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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 34


#081 Avaliação da Face com Medições a partir de Scanners 3D, Fotogrametria e Antropometria





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 34
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Objetivos: Este trabalho teve por objetivo comparar medições realizadas na face dos mesmos indivíduos, através de 4 métodos: medições antropométricas em tempo real, na pessoa; medições em imagens 3D adquiridas com dois scanners industriais portáteis, o Peel 3 3D® e o Go!SCAN 3D®; e medições em imagens bidimensionais, realizadas através de fotografias da face de frente e de perfil. Materiais e métodos: O estudo foi realizado em 41 estudantes universitários, 23 mulheres e 18 homens, que participaram voluntariamente. Vários pontos pré-definidos foram marcados na face destes indivíduos, de modo a permitir as medições diretas na face, através de uma craveira digital. Na mesma sessão, foram obtidas imagens fotográficas convencionais de frente em repouso e de perfil e imagens tridimensionais da face dos voluntários, com os dois scanners portáteis, para medição das mesmas variáveis. Foram usados os softwares Nemoceph® para a avaliação das fotografias e VXelements ® para a avaliação das imagens 3D. A análise estatística incluiu testes t de Student emparelhados para avaliar diferenças entre os métodos usados e o coeficiente de correlação intraclasse, para avaliar a concordância entre as medições reais e as obtidas nas fotografias e com os scanners faciais. Resultados: Os coeficientes de correlação intraclasse foram em média semelhantes para a fotogrametria (0,91) e para os scanners Peel 3D e Go!SCAN 3D (0,91 e 0,92 respetivamente). No entanto, em várias medições observaram- se diferenças estatisticamente significativas em relação às medições diretas da face. Nas imagens 2D foram realizadas 14 medições, tendo-se observado diferenças significativas em 9 destas e uma tendência para subavaliação das medições (em média -0,89% ). Nas imagens 3D, foram efetuadas 20 medições. No Scanner Peel 3D, 10 destas tiveram uma diferença estatisticamente significativa do real. De modo semelhante, no Scanner Go!Scan, em 11 das medições houve uma diferença significativa em relação ao real. Verificou-se que as diferenças estatisticamente significativas do real foram sobretudo na medição de distâncias em zonas de convexidade da face, zonas com depressões ou com sombras. Conclusões: Os resultados permitem concluir que há diferenças significativas entre as medições antropométricas feitas diretamente na face e as medições bi e tridimensionais obtidas através de fotogrametria e de scanners faciais 3D. Determinadas regiões da face, com maior convexidade ou concavidade e a presença de sombras são ainda uma limitação técnica.


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