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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac | 2019 | 60 (1) | Page(s) 18-26


Case report

Endodontic management of developmental anomalies: conservation of invaginated tissues in Type II dens invaginatus – case series

Abordagem endodôntica de anomalias de desenvolvimento: conservação dos tecidos invaginados de dens invaginatus Tipo II – série de casos


a Department of Endodontics, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa (University of Lisbon), Lisbon, Portugal
b Centro de Estudo de Medicina Dentária Baseada na Evidência, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade de Lisboa (University of Lisbon), Lisbon, Portugal
c Department of Endodontics, Universitat Internacional de Catalunya (University of Catalunya), Barcelona, Spain
Mariana Domingos Pires - mariana.dpires@gmail.com

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Volume - 60
Issue - 1
Case report
Pages - 18-26
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Received on 01/10/2018
Accepted on 12/02/2019
Available Online on 02/05/2019


Dens invaginatus is an uncommon occurrence in the permanent dentition. However, practitioners must be aware of this anatomical variation, as an early diagnosis may prevent the need for endodontic treatment. Clinically, root canal treatment of Oehler’s Type II dens invaginatus may present a complex challenge. This paper reports two cases of non-surgical endodontic treatment and one case of non-surgical endodontic retreatment of upper lateral incisors diagnosed with Oehler’s Type II dens invaginatus. All procedures were done maintaining the original anatomy of both the invagination and the root canal space to minimize dentin elimination. At follow-up appointments, resolution of apical pathosis was noted in all three cases, with no sign of structural strain. With the help of dedicated instruments, such as ultrasonic tips, and under magnification, the conservation of the invagination in Oehler’s Type II dens invaginatus is a valid and successful treatment option.


Apesar do dens invaginatus ser uma ocorrência pouco comum na dentição permanente, o clínico deve considerar esta variação anatómica, uma vez que o diagnóstico atempado pode evitar a necessidade de tratamento endodôntico. Clinicamente, o tratamento endodôntico do dens invaginatus tipo II de Oehlers pode constituir um desafio complexo. Neste artigo apresentamos dois casos de tratamento endodôntico e um de retratamento endodôntico de incisivos laterais superiores diagnosticados com dens invaginatus tipo II de Oehlers. Todos os tratamentos foram realizados com a manutenção da anatomia, tanto dos tecidos invaginados como do sistema canalar, para minimizar a perda de estrutura dentinária sã. Nas consultas de controlo, foi observada resolução da patologia periapical nos três casos, sem comprometimento da estrutura dentária remanescente. Com a ajuda de material específico, como pontas ultrassónicas, e sob ampliação, a conservação do tecido invaginado no tratamento de dens invaginatus tipo II de Oehlers constitui uma opção de tratamento válida e com resultados previsíveis.


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