Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
Revista Portuguesa de Estomatologia Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial | 2020 | 61 (4) | 203-209
Caso ClÍnico
Tratamento cirúrgico de uma condição rara de ameloblastoma sólido em maxila – relato de caso
Surgical treatment of a rare condition of solid ameloblastoma in the jaw – a case report
a Departamento de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), Uberlândia, Minas Gerais, Brasil
b Clínica Odontológica da Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil
c Instituto de Educação IMED Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil
d Departamento de Patologia Bucal e Semiologia da Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil
e Hospital de Urgências de Goiânia, Goiânia, Goiás, Brasil
Danyella Carolyna Soares dos Reis - danyellacsoaresr@gmail.com
Article Info
Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 61
Issue - 4
Caso ClÍnico
Pages - 203-209
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Article History
Received on 10/03/2020
Accepted on 29/11/2020
Available Online on 20/12/2020
Keywords
Caso Clnico
Tratamento cirrgico de uma condio rara de ameloblastoma slido em maxila relato de caso
Surgical treatment of a rare condition of solid ameloblastoma in the jaw a case report
Cristovo Marcondes de Castro Rodriguesa, Danyella Carolyna Soares dos Reisb,*, Flvio de Freitas Buenoc, Marco Tllio Brazo-Silvad, Maiolino Thomaz Fonseca Oliveirae
a Departamento de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial - Hospital de Clnicas da Universidade Federal de Uberlndia (HC-UFU), Uberlndia, Minas Gerais, Brasil.
b Clnica Odontolgica da Universidade Federal de Uberlndia, Uberlndia, Minas Gerais, Brasil.
c Instituto de Educao IMED Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
d Departamento de Patologia Bucal e Semiologia da Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil.
e Hospital de Urgncias de Goinia, Goinia, Gois, Brasil.
http://doi.org/10.24873/j.rpemd.2020.12.725
Resumo
O ameloblastoma uma neoplasia benigna originada do tecido epitelial odontognico localmente invasivo, com alta tendncia a recidiva. Aproximadamente 85% dos ameloblastomas ocorrem na regio do ngulo e ramo da mandbula, enquanto 15% dos casos ocorrem na regio posterior maxilar. H diversas variaes deste tumor, sendo os tipos slidos/multicsticos e unicstico os mais recorrentes. Os sinais so discretos e raramente percebidos pelo paciente nos estgios iniciais. Existem diversos mtodos de tratamento para o ameloblastoma descritos na literatura, desde a enucleao e curetagem abordagens mais agressivas, como ressees com ou sem perda da continuidade ssea. O objetivo deste trabalho relatar um caso clnico de ameloblastoma slido abordado de forma cirrgica conservadora por meio da enucleao da leso, localizada em regio posterior de maxila, em um paciente jovem de 15 anos do sexo masculino.
Palavras-chave: Ameloblastoma, Curetagem,Maxila,Neoplasia maxilomandibulares, Tratamento conservador
Abstract
Ameloblastoma is a benign neoplasm originating from locally invasive odontogenic epithelial tissue, with a high tendency to relapse. Approximately 85% of the ameloblastomas occur in the angle and branch of the mandible, while 15% occur in the posterior maxillary region. Among the several variations of this tumor, the most recurrent are the solid/multicystic and unicystic types. The signs are discreet and rarely perceived by the patient in the early stages. Several treatment methods for ameloblastoma have been described in the literature, from enucleation and curettage to more aggressive approaches, such as resections with or without loss of bone continuity. The objective of this work is to report a clinical case in a 15-year-old male patient of solid ameloblastoma approached in a conservative surgical way through enucleation of the lesion, located in the posterior region of the maxilla.
Keywords: Ameloblastoma,Curettage, Maxilla,Maxillomandibular neoplasia, Conservative treatment
Introduo
O ameloblastoma um tumor odontognico epitelial benigno, localmente invasivo e de crescimento lento.1 Dentre os tumores odontognicos que acometem os ossos gnticos, o tumor de maior significado clnico, representando cerca de 1% de todos os tumores e cistos odontognicos.2, 3 O ameloblastoma encontrado em grande variao etria, com prevalncia dos 30 aos 70 anos e sem predileo por gnero.2, 4
O sitio anatmico geralmente acometido pelo tumor se d em regio posterior da mandbula.2 Em estudos clnicos retrospetivos, a incidncia de ameloblastomas na maxila foi excepcionalmente baixa, variando de 1:8,8 a 1:5.8 na maxila e mandbula, respetivamente.5, 6 Do ponto de vista imagiolgico, o ameloblastoma apresenta‑se como leses csticas, uniloculares ou multiloculares, sendo comum que a leso esteja associada a um dente incluso e provoque reabsores.7
De acordo com a classificao da OMS em 2017, existem formas distintas de ameloblastomas: (1) tipo slido, multicstico ou convencional, (2) tipo unicstico, (3) tipo extrasseo ou perifrico, e (4) tipo metasttico. O tipo slido a variante mais comum, respondendo por 75% a 86% de todos os casos.2, 8
Histologicamente a classificao se baseia em uma maior diversidade de subtipos de acordo com o padro morfolgico das proliferao epitelial tumoral: folicular, plexiforme, acantomatoso, granular, basaloide, e o desmoplsico, podendo ser gerenciado pelo mtodo conservador, curetagem associado a ostectomia perifrica ou radical por meio da resseo, dependendo do tipo, localizao, tamanho e idade do paciente.9, 10
O objetivo desse artigo e relatar caso de ameloblastoma slido em localizao anatmica atpica, regio posterior de maxila, em paciente jovem do sexo masculino de 15 anos de idade, ao qual foi adotado abordagem cirrgico conservadora por meio da curetagem e segue em acompanhamento em ambulatrio.
Caso clnico
Paciente de 15 anos, do sexo masculino, compareceu a clnica odontolgica com queixa de aumento volumtrico regio posterior de maxila esquerda. Realizada anamnese paciente no associou o aumento volumtrico a nenhuma sintomatologia
dolorosa de origem dentria, negou alergias, comorbidades e intervenes ou tratamentos anteriores. O exame clnico extraoral foi realizado por meio de inspeo visual e palpao, notando aumento volumtrico em tero mdio esquerdo da face, de consistncia endurecida rgida sem alterao de colorao da pele da regio. No exame clnico intraoral notou‑se aumento volumtrico regio posterior de maxila, indolor palpao, consistncia endurecida, ausncia de fistula e do elemento 14 (Figura 1). Realizado exame radiogrfico panormico pode‑se observar uma leso radiolcida de aproximadamente 30X37 mm de extenso localizada entre elementos 13 e 15 com deslocamento do elemento 14 em direco ao seio maxilar (Figura 2). Como hipteses de diagnstico foi dada cisto dentgero ou tumor odontognico adenomatide.


Paciente foi medicado com 1 g de amoxicilina (Amoxil, Rio de Janeiro‑RJ, Brasil) e 8 mg de dexametasona (Decadron, Guarulhos‑SP, Brasil) pr‑operatrio. O procedimento cirrgico foi realizado sob anestesia local, inciso sulcular, rebatimento
do retalho trapezoidal (Figura 3), ostectomia perifrica (Figura 4), cuidadoso descolamento da capsula lesional com auxlio de uma cureta (Figura 5) e o aparecimento do elemento 14 associado a leso (Figura 6, posteriormente foi realizado curetagem vigorosa e ostectomia de todo stio cirrgico e irrigao abundante com soro fisiolgico, como tentativa de minimizar as possveis invases epiteliais no osso adjacente. Aspeto da leso aps completa enucleao (Figura 7). O retalho foi eposicionado e suturado com fio nylon 5‑0 Procare (Hualan Jiangsu China) e prescrita a medicao analgsica ps‑operatria domiciliar se houvesse dor. O material coletado foi colocado em formol 10% e enviado ao laboratrio de patologia bucal para anlise. O material foi processado seguindo a tcnica de rotina, comeando por solues de lcool para desidratao, seguida de bateria de xilol para diafanizao, finalizando com parafina fundida para formar o bloco e seguir para o corte no micrtomo. A colorao de rotina foi a hematoxilina‑eosina (H.E.). As fotomicrografias foram realizadas na cmara DIGILAB DI‑5.0 HD acoplada a um microscpio Digilab Modelo DICAM‑136T.





Paciente retornou consulta aps sete dias sem queixas para remoo de sutura. Resultado histolgico apontou uma leso encapsulada caracterizada por proliferao de clulas epiteliais em arranjo plexiforme, onde as clulas perifricas frequentemente apresentavam morfologia colunar, ncleo ovoide, vesicular e vacolos citoplasmticos (Figura 8). Nas pores internas das proliferaes epiteliais as clulas separam‑ se por lquido intercelular, com citoplasma ora amplo e claro ora escasso e alongado, e ncleos variando em colorao entre vesicular e hipercromticos e variando em formato entre ovoides e poligonais/achatados (Figura 9). O tecido conjuntivo que embebe a proliferao mostra reas acelulares hialinas eosinoflicas e outras celularizadas em aspeto mixoide, contendo clulas fusiformes semelhantes a fibroblastos. A concluso dos achados de um ameloblastoma slido com achados no usuais de matriz mixoide e hialina (Figura 10).



Paciente em acompanhamento ps‑operatrio de trinta e quatro meses e segue em retornos ambulatoriais trimestrais, para avaliao clnica e radiogrfica peridicas. (Figuras 11 e 12)


Discusso e concluses
O ameloblastoma foi descrito, pela primeira vez em 1930 por Ivey e colaboradores,3, 11 sendo que correspondem, aproximadamente, a 1% de todos os cistos e tumores odontognicos, possuindo maior incidncia na mandbula e na terceira ou quarta dcadas de vida.2, 4, 12
um tumor benigno agressivo, podendo ser originado do rgo do esmalte, lmina dentria, folculo de cistos odontognicos (principalmente dentgero) ou, possivelmente, de clulas epiteliais da camada basal da mucosa oral.12
Essa alterao patolgica em pessoas jovens considerada pouco frequente e corresponde a aproximadamente 10 a 15% de todos os casos relatados de ameloblastoma2 A primeira peculiaridade do caso descrito a se destacar que o paciente se encontra fora da faixa etria de prevalncia da doena, como descrito na literatura.
A classificao mais recente da Organizao Mundial da Sade (2017) distingue comparativamente o ameloblastoma slido, mais frequente agressivo e redicivante, de suas variantes clinicas que so: o ameloblastoma perifrico, situado em tecidos moles, e ameloblastoma unicstico.13
Na maioria das vezes o diagnstico se d durante realizao de exames de rotina; sendo que clinicamente apresenta‑se com crescimento lento expansivo, indolor, ao exame de imagem o ameloblastoma slido apresentar‑se como uma leso de aspeto semelhante a bolhas de sabo ou aspeto de favo de mel, com divergncia, reabsoro radiculares e fenestrao das tbuas sseas.14, 15
O exame de imagem dito padro ouro para avaliao de leses como ameloblastoma a tomografia computadorizada cone‑bean, por ser um exame de imagem de maior preciso, o que facilita a interpretao de imagens seccionais, evitando, desta forma, erros de interpretao e a necessidade de repetio e permiti uma avaliao tridimensional das estruturas anatmicas e como duas desvantagens do uso desse tipo de exames frente as radiografias convencionais dose de radiao exposta ao paciente e custo mais elevado.11, 14 Adoo do uso da radiografia panormica convencional no caso discorrido, se deu por unicamente por questes econmicas, uma vez que o paciente no podia arcar com os custos de um exame de imagem como tomografia computadorizada.
Com relao ao aspeto microscpico, o caso relatado aqui mostra aspetos no usuais para o ameloblastoma, destacando o aspeto mixoide e substncia hialina presentes em sua estrutura de estroma mesenquimal, alm de clulas de ncleo predominantemente ovoide e claras e sua estrutura epitelial neoplsica.
Esse padro mesenquimal pode surgir no fibroma ameloblstico, tendo alguns autores inclusive sugerido que este tumor poderia se transformar em ameloblastoma, como considerado quando h achados tpicos de fibroma ameloblstico e ameloblastoma simultaneamente, o que no ocorreu no presente caso.16 A presena de proliferao plexiforme proeminente contendo regies com formao microcstica tambm foi importante para afastar essa possibilidade de diagnstico no presente caso.2 Assim tem‑se aqui um ameloblastoma no usual, com presena de componente mixoide, que pode representar transformao mucosa (ou degenerao) ocorrida em um ameloblastoma slido plexiforme convencional ou ainda representar uma variante histolgica de ameloblastoma ainda no elucidada na literatura. As clulas de aspeto mucoso quando abundantes caracterizam um ameloblastoma descrito por alguns autores como ameloblastoma mucoso, mas o estroma mixoide no foi destacado nesses relados.17 A formao marginal em aspeto de cpsula do presente caso tambm foi interpretada na conduo do caso como um indicativo de um comportamento brando dessa forma incomum de ameloblastoma.
A localizao anatmica dos ameloblastomas slidos acometem preferencialmente a mandbula particularmente a regio posterior, com propores entre os ossos mandbula e maxila de 1:5.4.14 E como segunda singularidade do caso referido, leso se apresentava em regio posterior de maxila, um sitio anatmico pouco comum, conforme pormenorizado na literatura.
O tratamento do ameloblastoma coloca o cirurgio bucomaxilofacial em um dilema quanto escolha da melhor opo cirrgica. Apesar de vrias formas de tratamento j terem sido largamente debatidas na literatura, ainda no h um consenso sobre qual seria a mais indicada.15
O tratamento dito como conservador seria a enucleao seguida de curetagem associado a terapia coadjuvante como ostectomia perifrica, uso de crioterapia ou soluo de Carnoy.
Entretanto, apesar de ser considerado um tumor benigno, o ameloblastoma slido apresenta comportamento agressivo, podendo haver recorrncia local e at transformao maligna.
A literatura mostra que o melhor prognstico para este tipo de leso est associado escolha de um tratamento mais radical, sendo a resseco com margem de segurana de 1,0 a 1,5 cm a melhor forma de tratamento com ndices de recidivas abaixo de 5%.18, 19
A escolha do tratamento adequado deve sempre ser baseada no tipo, tamanho, no local da leso, na chance de recidiva, e deve‑se avaliar imagiologicamente se h perfurao da cortical ssea. A literatura sugere tratamentos cirrgicos agressivos, como resseo com ou sem reconstruo. No entanto, um tratamento radical pode causar deformidades faciais, e ter consequncias psicolgicas no paciente, especialmente em pacientes jovens.20, 21 No caso apresentado mesmo sabendo que a variante clnica tipo slido tem uma taxa maior de agressividade e recorrncia, fizemos a opo por tratamento mais conservador por meio da curetagem vigorosa associada a ostectomia perifrica visto que a leso acometia o seio maxilar e dentes vitais e adoo de solues qumicas adjuvantes para tratamento da leso no teriam uma indicao absoluta neste caso, alm desses fatores locais foi considerado tambm a idade da paciente, na qual uma cirurgia mais agressiva poderia trazer maiores transtornos funcionais, estticos e ao psicolgico do adolescente.
Mesmo que atualmente as caractersticas clnicas e radiogrficas dos ameloblastomas j estarem bem sedimentadas na literatura, devemos lembrar que se tratam de tumores benignos com padres histolgicos e radiogrficos variados, ainda mais como no caso descrito, onde a localizao anatmica em que a leso se encontrava tratava‑se de uma exceo, onde sua taxa de ocorrncia mnima. Na literatura o tratamento para o ameloblastoma, na maioria dos casos, a resseco cirrgica. Essa opo de tratamento a mais preconizada devido ao alto ndice de recidiva, entretanto de fundamental importncia o cirurgio levar em considerao diversas variveis, tais como o tipo macroscpico, histolgico, a idade, histrico mdico do paciente, dimenses e localizao da leso, para determinao de qual teraputica ser empregada, visando uma reabilitao no futuro, seja por meio dos enxertos livres ou microvascularizados. O acompanhamento minucioso e de longo prazo por no mnimo 5 anos de fundamental importncia, visto que maior incidncia de recidiva ocorrem nesse intervalo de tempo.
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Danyella Carolyna Soares dos Reis
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Responsabilidades ticas
Proteo de pessoas e animais. Os autores declaram que para esta investigao no se realizaram experincias em seres humanos e/ou animais.
Confidencialidade dos dados. Os autores declaram que no aparecem dados de pacientes neste artigo.
Direito privacidade e consentimento escrito. Os autores declaram ter recebido consentimento escrito dos pacientes e/ou sujeitos mencionados no artigo. O autor para correspondncia est na posse deste documento.
Conflito de interesses
Os autores declaram no haver conflito de interesses.
Historial do artigo:
Recebido a 10 de maro de 2020
Aceite a 29 de novembro de 2020
On-line a 20 de dezembro de 2020