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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD | 2012 | 53 (3) | Page(s) 143-147


Investigação

Prevalência de hábitos orais deletérios e de anomalias oclusais numa população dos 3 aos 13 anos

Prevalence of deleterious oral habits and occlusal anomalies in a population aged 3-13 years


a Unidade de Odontopediatria, Faculdade de Medicina Dentária, Universidade do Porto, Porto, Portugal
Viviana Macho - vivimacho@gmail.com

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Volume - 53
Issue - 3
Investigação
Pages - 143-147
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Received on 17/10/2011
Accepted on 07/04/2012
Available Online on 15/06/2012


Objetivo: Determinar a prevalência das anomalias de oclusão e dos hábitos orais deletérios e relacionar estes hábitos com a presença de anomalias oclusais. Métodos: A população-alvo foi constituída por 1.176 crianças, com idades compreendidas entre os 3 e 13 anos, observadas na consulta criada para o projeto «Paranhos Sorridente«, na clínica da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto. A análise estatística foi efetuada utilizando o programa de análise estatística SPSS® v.19.0, com o nível de significância de 0,05. Resultados: Da totalidade das crianças, 33,8% apresentava hábitos orais deletérios: 2,4% hábito de sucção da chupeta; 3,8% hábito de sucção do lábio; 1,9% hábito de sucção da língua; 4,5% hábito de sucção do polegar; 2,3% hábito de sucção de outros dedos; 7,6% hábito de morder os lábios; 29,3% hábito de onicofagia; 5,1% hábito de interposição da língua; e 1,4% hábito de interposição da bochecha. As anomalias oclusais, no global, foram encontradas em 29,2% das crianças. A mordida aberta anterior foi de 11,2%; a mordida aberta posterior foi de 4,8%; a mordida cruzada anterior foi de 9,2%; e a mordida cruzada posterior foi de 16,1%. Das 381 crianças com hábitos orais deletérios, 130 (34,1%) apresentavam anomalias oclusais (p=0,009). Conclusão: Os hábitos orais deletérios apresentam-se com uma prevalência significativa e estão, muitas vezes, associados a anomalias oclusais. © 2011 Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Publicado por Elsevier España, S.L. Todos os direitos reservados


Aim: To assess the prevalence of occlusal anomalies and deleterious oral habits and to determine the association between these habits and the presence of oclusal anomalies. Methods: 1176 children between the ages of 3 and 13 years old were observed in “Paranhos Sorridente” project at the Faculty of Dentistry of University of Porto’s clinic. Statistical analysis was performed using the statistical analysis program SPSS® v.19.0. The level of significance was set at 0.05. Results: Occlusal anomalies were detected in 29.2% of the children: 11.2% had anterior open bite; 4.8% had posterior open bite; 9.2% had anterior cross-bite; and 16.1% had posterior cross-bite. Deleterious oral habits were detected in 33.8% of the children: 2.4% had pacifier sucking habits; 3.8% lip sucking; 1.9% tongue sucking; 4.5% thumb sucking; 2.3% other finger sucking; 7.6% lip biting; 29.3% nail biting; 5.1% tongue thrusting; and 1.4% cheek biting. Of the 381 children with deleterious oral habits, 130 (34.1%) had oclusal anomalies (p=0.009). Conclusion: Deleterious oral habits have a significant prevalence and are often associated with occlusal anomalies. © 2011 Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Published by Elsevier España, S.L. All rights reserved.


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