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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 9 a 11 de outubro de 2025 | 2025 | 66 (S1) | Page(s) 47


Investigação Original

#051 Avaliação da Extrusão Apical do Irrigante Utilizando Diferentes Agulhas de Irrigação Endod


a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa, Centro de Investigação Interdiscip

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Volume - 66
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 47
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Received on 09/10/2025
Accepted on 09/10/2025
Available Online on 09/10/2025


Objetivos: Avaliar a eficácia de agulhas de irrigação endodôntica na extrusão apical do irrigante, fazendo uma comparação entre três modelos de irrigação diferentes. Materiais e métodos: Foram usados trinta dentes molares mandibulares, impressos em 3D em resina (n=10/grupo), formulados com hidrogel, para simulação de tecido e biofilme artificial e inseridos num cubo do mesmo material, permitindo visualizar a extrusão apical do irrigante. Os espécimes foram distribuídos em três grupos distintos de acordo com o tipo de agulha utilizada: (A) - Agulha de ponta aberta (entalhada/ fenda), (B) - Agulha de ponta fechada com ventilação lateral única e (C) - Agulha de ponta fechada IrriFlex com dupla ventilação lateral de polietileno flexível EndoVac. A preparação biomecânica dos canais radiculares foi realizada com sistema rotatório Protaper Gold, utilizando a solução de hipoclorito de sódio a 5,25% como solução irrigadora, na quantidade total de 12 ml em cada canal. Foram obtidas imagens de Tomografia Computorizada de Feixe Cónico (CBCT – Cone Beam Computed Tomography) antes e após a irrigação, as quais foram comparadas quantitativamente em relação ao volume e à área de extrusão apical nos planos coronal, sagital e axial. Por se tratar de um estudo in vitro, foi possível controlar rigorosamente as variáveis e a padronização dos grupos experimentais. Resultados: O tipo de agulha afeta significativamente a extrusão apical do irrigante, na irrigação endodôntica. Os resultados foram diferentes de grupo para grupo, consoante as características de cada agulha, portanto, a extrusão apical depende do sistema de irrigação utilizado. A irrigação com seringa e agulha entalhada (GrupoA) resultou no maior volume de extrusão (canal D). Nos canais MV/ML, (Grupo A) também teve maior volume, mas sem significância estatística. Os canais distais, retos, mostraram mais extrusão do que os MV/ ML, curvos. A agulha IrriFlex EndoVac (Grupo C), apresentou o menor volume de extrusão apical. Conclusões: A associação de dois sistemas de irrigação – sistema pressurizado (convencional ou positivo), de agulha de ponta fechada IrriFlex, de polietileno flexível, com dupla ventilação lateral e sistema de irrigação de pressão negativa EndoVac – mostrou ser o mais eficaz na segurança da extrusão apical do irrigante. Logo, os resultados corroboram com a literatura e acrescentam evidência à eficácia da irrigação negativa.


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