Abstract

Objectives: Oral cancer is a serious disease whose prognosis worsens greatly with late detection and diagnosis. Therefore, a demand is pressing for a cost-effective model that is optimal for mass screening for oral cancer. So, this study aims to test oral cancer screening at the workplace to detect the prevalence of oral premalignant and malignant lesions in an institution-based campaign and to correlate it to the risk factors. Methods: The cross-sectional study recruited all the employees of an institution. Information about the risk factors (smoking/ tobacco and alcohol use, sharp dental restorations) was gathered. Then, comprehensive intra-oral examination and lymph node examination were performed to detect any abnormalities. Results: The study targeted 398 employees, 96 of whom declined participation. Therefore, oral screening was performed on 302 participants. The results showed zero oral malignancies, but oral findings were detected in 17 participants: frictional keratosis in 13 (4.3%), smoker’s keratosis in 2 (0.7%), and oral lichen planus in 2 (0.7%), which is an oral potentially malignant lesion. Chronic irritation and smoking were the only risk factors significantly associated with the detected lesions. Conclusions: Oral cancer screening at the workplace was valuable in detecting the most common risk factors in the studied population. However, it revealed some embarrassment of the screened population that impaired the participation rate. Future studies should adopt some modification in the examination settings to overcome this limitation.

Resumo

Objetivos: O cancro oral é uma doença grave cujo prognóstico se agrava muito com a deteção e o diagnóstico tardios. Por conseguinte, é urgente encontrar um modelo rentável que seja ideal para o rastreio em massa de cancro oral. Assim, este estudo tem como objetivo testar o rastreio de cancro oral no local de trabalho para detetar a prevalência de lesões orais pré-malignas e malignas numa campanha baseada numa instituição e correlacionada com os fatores de risco. Métodos: Este estudo transversal recrutou todos os funcionários de uma instituição. Foram recolhidas informações sobre os fatores de risco. Em seguida, foi efetuado um exame intraoral completo e um exame dos gânglios linfáticos para detetar qualquer anomalia. Resultados: O estudo visava 398 funcionários, 96 dos quais recusaram participar. Por conseguinte, foi efetuado um rastreio oral a 302 participantes. Os resultados revelaram zero tumores malignos orais, mas foram detetados achados orais em 17 participantes: queratose por fricção em 13 (4,3%), queratose do fumador em 2 (0,7%) e líquen plano oral em 2 (0,7%), que é uma lesão oral potencialmente maligna. A irritação crónica e o tabagismo foram os únicos fatores de risco significativamente associados às lesões. Conclusões: O rastreio de cancro oral no local de trabalho foi valioso na deteção dos fatores de risco mais comuns na população estudada. No entanto, revelou algum constrangimento da população rastreada que prejudicou a taxa de participação. Estudos futuros devem adotar algumas modificações nos locais de exame para ultrapassar esta limitação