Abstract

Odontogenic maxillary sinusitis is a sinus pathology secondary to maxillary dental pathologies or complications from dental procedures. Due to its clinical presentations of sinonasal symptoms, odontogenic sources may be underdiagnosed, leading to an incorrect treatment. This report presents two cases in which odontogenic maxillary sinusitis was correctly diagnosed and treated by nonsurgical endodontic management. In both cases, the patients presented with pain or discomfort in the maxillary region, and the cone-beam computed tomography revealed thickening of the maxillary sinus membrane, which was helpful for the diagnosis and follow-up. In the first case, the tooth related to the pathology underwent primary nonsurgical endodontic treatment, while in the second case, the tooth underwent nonsurgical endodontic retreatment. In both cases, calcium hydroxide dressing was used between appointments, and the root canals were filled with gutta-percha cones and bioceramic sealer. The follow-up cone-beam computed tomography obtained 24 months later in the first case and 16 months in the second showed the absence of maxillary sinus abnormalities, and the patients presented without clinical symptoms. The clinician must be aware of the signs and symptoms related to odontogenic maxillary sinusitis to be successful in diagnosis, planning, and treatment.

Resumo

A sinusite maxilar odontogénica é uma patologia sinusal secundária a patologias dentárias maxilares ou complicações de procedimentos dentários. Devido às suas apresentações clínicas de sintomas nasossinusais, as origens odontogénicas podem ser subdiagnosticadas, levando a um tratamento incorreto. Este artigo apresenta dois casos em que a sinusite maxilar odontogénica foi corretamente diagnosticada e resolvida através da realização de intervenção endodôntica não cirúrgica. Em ambos os casos, os pacientes apresentavam dor ou desconforto na região maxilar, tendo sido observado espessamento da membrana do seio maxilar na tomografia computadorizada de feixe cónico, o que foi útil para o diagnóstico e seguimento. Enquanto no primeiro caso o dente relacionado com a patologia recebeu tratamento endodôntico primário não cirúrgico, no segundo, o dente recebeu retratamento endodôntico não cirúrgico. Em ambos os casos, foi utilizado hidróxido de cálcio entre as consultas, e os canais radiculares foram obturados com cones de guta-percha e cimento biocerâmico. A tomografia computadorizada de feixe cónico de seguimento realizada após 24 meses no primeiro caso e 16 meses no segundo mostrou ausência de anomalias do seio maxilar, e os pacientes apresentaram-se sem sintomas clínicos. É importante que o profissional tenha conhecimento dos sinais e sintomas relacionados com a sinusite maxilar odontogénica, para que possa ter sucesso no diagnóstico, planeamento e tratamento.