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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Porto, 11 a 12 de outubro de 2024 | 2024 | 65 (S1) | Page(s) 9


Caso ClÍnico

#018 MARPE com corticotomia em Le Fort I sob anestesia local: caso clínico


a Unidade Local de Saúde de S. João

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Volume - 65
Supplement - S1
Caso ClÍnico
Pages - 9
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Received on 11/10/2024
Accepted on 11/10/2024
Available Online on 11/10/2024


Introdução: Em doentes com dismorfias dento-faciais que incluam défice transversal da maxila, as opções terapêuticas incluem a disjunção dentossuportada, a distração osteossuportada, a distração cirurgicamente assistida e a cirurgia ortognática segmentada, com indicações dependentes da idade do doente e da necessidade de correção de outras alterações. Em casos de idade limítrofe para indicação para distração osteossuportada, o auxílio por corticotomias poderá evitar uma distração cirurgicamente assistida, configurando um procedimento menos invasivo. Apresentamos um caso clínico em que este procedimento foi realizado sob anestesia local, a nível hospitalar. Descrição do Caso Clínico: Doente de 23 anos, sexo masculino, sem antecedentes de relevo, a realizar tratamento ortodôntico no exterior, referenciado ao Serviço de Estomatologia da ULS São João por défice transversal da maxila. Sob anestesia local, foi colocado um dispositivo de distração palatina com ancoragem óssea por quatro mini-implantes (MARPE), auxiliado por corticotomias em hemi-Le-Fort-I bilaterais e corticotomia vertical subnasal, sem indução de fratura, realizadas com guia cirúrgica confecionada por impressão 3D e serra piezoelétrica, após incisão vestibular bilateral de incisivo lateral a primeiro molar e descolamento mucoperiósteo. Ao fim de 12 dias de ativações diárias, conseguiu-se um diastema interincisivo de 12 mm. Discussão e Conclusões: Esta abordagem pode ser eficaz em doentes que, de outro modo, teriam indicação para distração palatina cirurgicamente assistida, aumentando o conforto para o doente e evitando possíveis complicações e comorbilidades, sem comprometer o outcome terapêutico.


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