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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXII Reunião Científica Anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial Braga, 08 a 10 de julho de 2021 | 2022 | 63 (S1) | Page(s) 59


#SPODF2021-16 Abordagens regenerativas para enxerto ósseo secundário em fendas palatinas: uma umbrella review





Volume - 63
Supplement - S1

Pages - 59
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Received on 08/07/2021
Accepted on 08/07/2021
Available Online on 08/07/2021


Introdução: A regeneração dos tecidos duros e moles está indicada em defeitos ósseos decorrentes de diversas condições, nomeadamente defeitos congénitos como a fenda lábio palatina. Apesar de o Enxerto autólogo com osso esponjoso ser considerado o gold standard, algumas desvantagens como a reabsorção óssea podem aparecer em 40% dos casos após um ano de enxerto ósseo. Essa desvantagem pode aumentar a necessidade de reintervenção. A regeneração de tecidos surge como uma abordagem alternativa inovadora aos enxertos ósseos convencionais em pacientes fissurados. Esta revisão de revisões sistemáticas avalia a eficácia das abordagens atuais na regeneração de defeitos ósseos em pacientes com fenda palatina. Materiais e Métodos: A questão PICO foi: População - Pacientes com fenda palatina; Intervenção submetidos a terapêuticas regenerativas (enxerto autólogo convencional de diferentes origens, biomaterial aloplástico, fibrina rica em plaquetas, plasma rico em plaquetas, esponja de colágeno reabsorvível, hidroxiapatita de origem bovina, material ósseo alogênico, matriz óssea desmineralizada, matriz dérmica acelular e proteína morfogenética óssea humana 2); C - diferentes estratégias regenerativas disponíveis; O: regeneração óssea. A pesquisa foi realizada em várias bases de dados. Um tamanho de efeito sintético padronizado foi calculado usando o número total de indivíduos incluídos nos estudos de meta-análise anteriores e os seus respetivos intervalos de confiança de 95% e valor de p para a comparação entre o enxerto da crista ilíaca e proteína morfogenética óssea humana 2. Resultados: A pesquisa nas diferentes bases de dados resultou em 1317 artigos. Os artigos foram selecionados por título e resumo, 20 artigos completos foram avaliados para elegibilidade. 9 artigos foram incluídos na análise qualitativa e 5 na quantitativa. Conclusões: As novas estratégias regenerativas, como a proteína morfogênica óssea 2, apresentam eficácia semelhante no volume, largura e altura óssea do enxerto ósseo da crista ilíaca. Implicações clínicas: A proteína morfogenética óssea humana 2 é geralmente aplicada num enxerto ósseo aloplástico e é um indutor eficaz para a formação de osso e cartilagem. Esse protocolo evita as limitações dos enxertos ósseos autólogos, como oferta limitada de doadores, morbidade da área doadora e redução do stress cirúrgico do paciente, o que pode estar relacionado ao menor tempo operatório e internamento hospitalar.


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