Abstract

Objective: The aim of this study was to assess the influence of thermal cycling on the shear bond strength of three types of adhesives used for orthodontic brackets to human enamel. Methods: Sixty six human premolars were used in this study. Two groups of dental resin composite adhesives (ED; G) and one compomer (TP) were thermal cycled from 5 up to 55 °C at 4000 cycles for 45 s in an artificial saliva solution. Then, samples were assessed by shear bond tests and inspected by optical and scanning electron microscopy. The resulting enamel surfaces were then evaluated according to the adhesive remnant index (ARI). Results: One resin composite adhesive (group G) showed the highest shear bond strength values. Thermal cycling negatively affected the bond strength of the compomer-based adhesive although results showed clinically acceptable adhesion values after thermal fatigue for such cycles. ARI showed significant amount of residual material on the tooth surface with the adhesives that indicated strong bonding to enamel. Different adhesion mechanisms were noticed at both adhesive-enamel or adhesive-bracket interfaces. Conclusion: The orthodontic adhesives revealed proper bond strength to enamel for clinical applications considering thermal conditions assessed in this study although the compomer-based adhesive was negatively affected by thermal cycling. The high remnant adhesive amount on enamel indicated high bond strength leading to enamel damage during debonding. (Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2017;58(2):71-78)

Resumo

Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar três adesivos usados na adesão de brackets ao esmalte e submetidos a testes de ciclagem térmica em saliva artificial. Métodos: Foram testados dois grupos de adesivos baseados em resina composta (ED, G) e um grupo à base de um compômero (TP) após adesão de 72 brackets de aço inoxidável a pré-molares extraídos. Cada grupo foi dividido em dois subgrupos, sendo que um deles foi submetido a termociclagem em saliva artificial com variação de temperatura entre 5 e 55 °C. Amostras foram selecionadas para análise das interfaces por microscopia eletrónica de varrimento e os dez dentes restantes de cada um dos seis subgrupos foram submetidos a testes de resistência ao corte em uma máquina universal de testes. As superfícies de esmalte resultantes foram em seguida avaliadas segundo o Índice de Adesivo Remanescente (IAR). Resultados: Foram detectadas diferenças estatisticamente significativas nos valores de adesão entre os 3 adesivos (p <0,05). O adesivo do grupo G, foi o que apresentou maiores valores de resistência ao corte. A termociclagem influenciou significativamente os valores de adesão do grupo TP (p <0,5). Os grupos G e TP apresentaram valores de adesão clinicamente aceitáveis também após submetidos a fadiga térmica. O IAR mostrou diferenças significativas entre os grupos de adesivos e maior quantidade de material deixado na superfície de esmalte com os adesivos que apresentaram maiores valores de adesão. Conclusões: Um dos adesivos ortodônticos à base de resina composta apresentou adesão ao esmalte estável e aceitável para aplicações clínicas após fadiga térmica. Entretanto, a adesão do material à base de compômero diminuiu após fadiga térmica. (Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2017;58(2):71-78)