Abstract

Objectives: To evaluate the overall treatment outcome and undesirable side effects during distal movement of the entire maxillary dentition using mini-implants. Methods: Seventeen patients older than fifteen years with a mild-to-moderate arch length/tooth size discrepancy were selected. Leveling and aligning were done with 0.018” x 0.025” passive stainless-steel wire in a 0.022 slot. A 1.2 x 8 mm mini-implant was placed bilaterally at the mucogingival junction between the maxillary second premolar and the maxillary first permanent molar. A 200-gram distalizing force was applied. Lateral cephalograms and dental casts were taken prior to distal movement of the maxillary dentition and six months later. Dental casts were assessed using CAD-CAM software. The Wilcoxon signed-rank test was performed. Results: Intrusion of the entire maxillary arch with decreased lower anterior facial height and facial proportion index was noted. The average extent of molar distalization achieved was 1.7 mm, at the rate of 0.29 mm/month. Distal tipping of the maxillary molars by 3.8° and retraction of the maxillary central incisors by 2.3° were observed. No undesirable side effects occurred, such as incisor flaring, extrusion of the molars, or bite opening. Root resorption was present in most cases. Conclusions: The overall treatment outcome of distal movement of the maxillary dentition was good. This method is beneficial for patients with mild/moderate arch length/tooth size discrepancy, especially Class II cases, vertical growers, and patients with end on molar relation. Mild root resorption was noted in the maxillary anterior teeth.

Resumo

Objetivos: Avaliar o resultado geral do tratamento e os efeitos secundários indesejáveis durante a distalização de toda a dentição maxilar através de mini-implantes. Métodos: Foram selecionados 17 pacientes com idade superior a 15 anos com discrepância dento-alveolar ligeira a moderada. O nivelamento e o alinhamento foram realizados com fio de aço inoxidável de 0.018” x 0.025” numa ranhura de 0.022. Colocou-se um mini-implante de 1,2x8 mm bilateralmente na junção mucogengival entre o segundo pré-molar superior e o primeiro molar permanente. Aplicou-se uma força distalizadora de 200 gramas. Foram obtidos cefalogramas laterais e modelos de gesso antes do movimento distal da dentição superior e seis meses depois. Os modelos de gesso foram avaliados com um software CAD- -CAM. Os dados foram analisados estatisticamente com o teste de Wilcoxon. Resultados: Observou-se intrusão de toda a arcada superior com diminuição da altura facial ântero-inferior e do índice de proporção facial. A extensão média de distalização molar alcançada foi de 1,7 mm, a uma taxa de 0,29 mm/mês. Verificou-se inclinação distal dos molares superiores em 3,8° e retração dos incisivos centrais superiores em 2,3°. Não ocorreram efeitos secundários indesejáveis, como alargamento dos incisivos, extrusão dos molares ou abertura da mordida. Detetou-se reabsorção radicular na maioria dos casos. Conclusões: O resultado geral do tratamento de distalização da dentição superior foi bom. Este método é benéfico em pacientes com discrepância dento-alveolar ligeira a moderada, especialmente casos de Classe II, padrões verticais e pacientes com relação terminal no molar. Detetou-se uma ligeira reabsorção radicular nos dentes anteriores superiores.