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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLI Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) 7, 8 e 9 de outubro de 2021 | 2021 | 62 (S1) | Page(s) 25-26


Investigação Original

#060 Hibridização entre sistemas adesivos e cimentos de silicato de cálcio: avaliação in vitro


a Área da Medicina Dentária, Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal

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Volume - 62
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 25-26
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Received on 07/10/2021
Accepted on 07/10/2021
Available Online on 07/01/2022


Objetivos: Estudar o padrão de hibridização e penetração interfacial de sistemas adesivos e cimentos de silicato de cálcio sob diferentes condições de aplicação. Materiais e métodos: Realizaram? se 32 restaurações em dentes artificiais, envolvendo bases de cimentos de silicato de cálcio, sistemas adesivos e resinas compostas, que foram posteriormente seccionadas e aleatoriamente distribuídas por 16 grupos de estudo (n=2), de acordo com 4 variáveis independentes em avaliação: os cimentos de silicato de cálcio (NuSmile® NeoMTA – NuSmile Ltd. Houston, TX, USA e Biodentine™ – Septodont, Saint?Maur?des?Fosses Cedex, France); os sistemas adesivos autocondicionantes (Clearfil™ SE Bond 2 e Clearfil™ Universal Bond Quick – Kuraray Noritake Dental Inc.; Sakazu, Kurashiki, Okayama, Japan); a aplicação ou não de uma camada adicional de resina hidrofóbica sobre o adesivo; e dois tempos de execução da restauração definitiva com resina composta (imediata ou após 7 dias). As interfaces dos cortes obtidos das 32 restaurações foram avaliadas ultramorfologicamente, por microscopia confocal de varrimento a laser, no que concerne ao padrão de hibridização do cimento de silicato de cálcio pelo sistema adesivo e na profundidade de penetração do mesmo. Para o efeito os sistemas adesivos usados foram previamente marcados com Rhodamina B. Resultados: Em todos os grupos verificou? se alguma interpenetração entre os sistemas adesivos e os cimentos de silicato de cálcio formando uma zona híbrida, cuja morfologia e profundidade de penetração variaram com os grupos. A espessura desta zona híbrida e a profundidade de penetração foi maior nos grupos com restaurações definitivas efetuadas de imediato versus as efetuadas após 7 dias e nos grupos com NuSmile® NeoMTA, face às efetuadas com Biodentine™. Conclusões: É possível observar a formação de zonas híbridas entre os cimentos de silicato de cálcio e os sistemas adesivos que podem contribuir para a obtenção de interfaces adesivas. Contudo, o padrão destas zonas de interdifusão varia de acordo com o tipo de cimento usado e os tempos operatórios de realização das restaurações adesivas definitivas (imediatas ou diferidas). De salientar que a significativa profundidade de penetração do adesivo no interior destes cimentos, observada em alguns grupos, pode levantar questões relevantes quanto à efetividade da polimerização e ao potencial citotóxico remanescente, que devem ser avaliados em estudos subsequentes.


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