Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
XLI Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) 7, 8 e 9 de outubro de 2021 | 2021 | 62 (S1) | Page(s) 25
Investigação Original
#059 Rigidez da ligação pilar-implante com diferentes conexões e pilares: estudo in vitro
a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra
Article Info
Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 62
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 25
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Article History
Received on 07/10/2021
Accepted on 07/10/2021
Available Online on 07/01/2022
Keywords
Resumo
Objetivos: Avaliar o efeito dos diferentes tipos de pilar e de conexão na rigidez da ligação pilar?implante, quando o conjunto é submetido a cargas cíclicas. Materiais e métodos: Foram avaliados 18 implantes com três tipos diferentes de conexão: hexágono externo, tri- channel e conexão cónica. Os mesmos foram inseridos num bloco de resina epóxi, tendo metade sido conectado a pilares de titânio e a outra metade a pilares de zircónia, formando 6 grupos (n=3). Os pilares foram fabricados por técnica de CAD?CAM e o conjunto pilar-implante submetido a 1.200.000 ciclos de cargas com uma amplitude de forças de 10 a 100N. Durante a aplicação das cargas foi calculada a rigidez da ligação implante- pilar através da seguinte fórmula: Rigidez= Amplitude da Força (N) / Amplitude do Deslocamento (mm). Os valores obtidos foram analisados estatisticamente. Após verificação da normalidade da distribuição dos dados obtidos aplicou- se o teste ANOVA a 2 vias, seguido de testes Post Hoc segundo o método de Tukey. Resultados: Verificou- se em todos os grupos o aumento da rigidez da ligação pilar / implante ao longo dos ciclos de carga a qual não foi, contudo, estatisticamente significativa. O tipo de pilar não influenciou a rigidez (p=0,883). As conexões internas apresentaram valores de rigidez significativamente superiores à da conexão hexágono externo, tri?channel (p=0,016), conexão cónica (p=0,036). Estre estas duas não se encontraram diferenças estatisticamente significativas quanto à rigidez (p=0,897). Conclusões: O tipo de pilar não condicionou a rigidez da ligação pilar?implante após este conjunto ter sido submetido a cargas cíclicas. O hexágono externo demonstrou ser uma conexão menos rígida, comparativamente às duas conexões internas estudadas.