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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Congresso Online da SPEMD – NEXTGEN 2020 11 e 12 de dezembro de 2020 | 2020 | 61 (S1) | Page(s) 32-33


Investigação Original

#076 Avaliação da Utilização da Fotografia em Medicina Dentária Durante a Pandemia da Covid?19





Volume - 61
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 32-33
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Received on 11/12/2020
Accepted on 11/12/2020
Available Online on 21/12/2020


Objetivos: Analisar a adaptação e mudança de comportamentos na utilização da fotografia em Medicina Dentária na atual situação pandémica de COVID? 19. Materiais e métodos: Foi criado um inquérito no Google forms e que foi partilhado para médicos dentistas por mensagem ou por e-mail, entre os dias 13-08-2020 e 15-09-2020. Foi usada uma técnica de amostragem não-probabilística. Responderam ao inquérito 235 médicos dentistas que realizam a sua prática clínica em Portugal. Foram analisadas variáveis demográficas e comportamentais. Os dados foram recolhidos e exportados para análise no programa SPSS – Statistical Package for Social Sciences (versão 27.0). Resultados: Os resultados mostram que entre os 235 médicos dentistas que preencheram o inquérito, 80,4% já usavam a fotografia na sua prática clínica antes da pandemia e apenas 19,6% responderam que não utilizavam. Até dia 15 de Setembro, dos que costumam fotografar, cerca 98,9% já tinha reiniciado o seu trabalho clínico. No entanto, cerca de 15% não se encontrava ainda a trabalhar no seu horário normal. Cerca de 40% referiram que a prática clínica teria sido afetada pela diminuição do número de horas de consultas e correspondentemente pelo número de pacientes por dia. Apenas 21% consideraram que teria havido uma diminuição acentuada no número de pacientes a procurar consulta. Apenas 19% dos médicos dentistas que fotografam os seus casos por rotina, consideraram que a COVID-19 tivesse afetado de forma importante a fotografia no seu dia a dia. Notou? se uma diminuição no número de casos fotografados, principalmente para quem fotografa menor número de casos. Apenas 8,6 % referem ter deixado de fotografar os seus casos. Diferentes causas foram apontadas mas a mais importante para 46 % foi a tentativa em diminuir risco de infeção cruzada. Para evitar contaminação, 53% referem que a medida mais importante que realizam é a desinfeção da camara após sua utilização. Apenas 12% assumem ter tomado como medida face ao COVID-19, isolar a câmara sempre que a utilizam ou ter sempre uma pessoa responsável para fotografar os casos. Conclusões: A pandemia da COVID-19 trouxe algumas alterações ao tempo de consulta e disponibilidade de agenda para atender os pacientes que procuravam consulta, que levou a uma diminuição dos casos fotografados. Alguns médicos dentistas deixaram de fotografar, principalmente com o receio de provocar infeção cruzada. Deverão ser repensados os protocolos e meios fotográficos.


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