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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

Revista Portuguesa de Estomatologia Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial | 2020 | 61 (3) | Page(s) 128-134


Investigação Original

Manifestações bucais da leucemia linfoblástica: estudo clínico em centro de referência hematológico no Amazonas

Buccal manifestations of lymphoblastic leukemia: a clinical study in a hematological reference center in the Amazon


a Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Hematologia. Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Manaus, AM, Brasil
b Programa de Pós-Graduação em Odontologia (PPGO). Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus, AM, Brasil
c Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (HEMOAM). Manaus, AM, Brasil
d Departamento de Patologia e Medicina Legal (DPML). Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Manaus, AM, Brasil
Tatiana Nayara Libório-Kimura - tliborio@ufam.edu.brtliborio@ufam.edu.brtliborio@ufam.edu.br

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Objetivos: Avaliar clinicamente a mucosa bucal de pacientes infantojuvenis com leucemia linfoblástica. Métodos: Num período de doze meses, 36 pacientes com leucemia linfoblástica de células B ou T, entre 1 e 14 anos, tratados pelos protocolos GBTLI-LLA 2009 ou ALL IC-BFM 2009 foram consecutivamente localizados. A mucosa bucal foi clinicamente avaliada no início da pré- -fase/indução da quimioterapia e ao décimo quinto dia de tratamento. Resultados: Dos 25 pacientes que tiveram a mucosa bucal avaliada, 64% (n=16) eram do sexo masculino com média de idade de 6,9 anos e a maioria com leucemia linfoblástica de células B (96%; n=24). Desses, 44% (n=11) apresentaram manifestações bucais, sendo a maioria no início da pré-fase/indução da quimioterapia. As manifestações encontradas foram petéquias na mucosa bucal (31,6%; n=6), ressecamento labial (26,3%, n=5) e mucosite bucal (15,8%, n=3), sendo a mucosa não-queratinizada o sítio de predileção (84,2%, n=16). Conclusões: A frequência de manifestações bucais em pacientes infantojuvenis com leucemia linfoblástica é baixa, visto que a maioria dos pacientes neste estudo apresentou mucosa hígida. Esse facto pode estar relacionado com nossa baixa casuística ou ainda à baixa toxicidade dos protocolos adotados e equipa odontológica atuante na Instituição.


Objectives: To clinically evaluate the buccal mucosa of infant-juvenile patients diagnosed with lymphoblastic leukemia. Methods: Within 12 months, 36 patients aged between 1 and 14 years old who were diagnosed with B- or T-cell precursor lymphoblastic leukemia and treated under GBTLI-LLA 2009 or ALL IC-BFM 2009 protocols were consecutively enrolled. The buccal mucosa was clinically evaluated at the beginning of the prophase/induction phase of chemotherapy and after 15 days of treatment. Results: The 25 patients whose buccal mucosa was evaluated had a median age of 6.9 years old, and 64% (n=16) were male. The majority had B-cell precursor lymphoblastic leukemia (96%; n=24). Eleven of them (44% n=11) showed buccal manifestations, mostly at the beginning of the prophase/induction phase. The manifestations and their respective frequency were petechiae (31.6%; n=6), dry lips (26.3%, n=5), and buccal mucositis (15.8%, n=3). Non-keratinized mucosa was the preferred site (84.2%, n=16). Conclusions: Buccal manifestations have a low frequency in infant-juvenile patients with lymphoblastic leukemia, as most patients in this study showed healthy mucosa. This finding could be due to our small sample or the low toxicity of the protocols and the dental team present at the Institution.


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