Abstract

Objectives: To evaluate the effect of chlorhexidine incorporation on the surface free energy and microtensile bond strength of three reline acrylic resins, after chemical aging. Methods: For each of the studies, six experimental groups were set according to reline resin and chlorhexidine incorporation [Kooliner – 0% vs. 2.5% chlorhexidine; Ufi Gel Hard and Probase Cold – 0% vs. 5% chlorhexidine]. The specimens were submitted to a chemical aging process for 4 weeks (pH fluctuation in artificial saliva, cycles of 6 hours at pH=3 and 18 hours at pH=7). For the first study, 42 specimens were prepared (n=7) and, after chemical aging, the surface free energy was calculated. For the adhesive strength study, 36 denture base resin cubes were prepared and reline resin was applied to them according to the experimental group (n=6). Five sticks (1×1 mm section) were obtained from each specimen and submitted to chemical aging followed by microtensile test (1 kN; 1 mm/min). Data were analyzed with Kruskal-Wallis and Mann-Whitney non-parametric tests (α=0.05). Results: Differences (p<0.05) were observed between resins, both in surface energy and in bond strength. The chlorhexidine incorporation did not affect the surface energy of neither of the resins and also did not affect the bond strength of Kooliner and Ufi Gel Hard (p>0.05). Incorporating 5% chlorhexidine (p=0.004) decreased the Probase Cold bond strength to the denture base resin. Conclusions: After chemical aging, chlorhexidine incorporation only negatively affected the bond strength of Probase Cold.

Resumo

Objetivos: Avaliar o efeito da incorporação de clorexidina na energia de superfície e resistência adesiva à microtração de três resinas acrílicas de rebasamento, após envelhecimento químico. Métodos: Para cada um dos estudos foram criados 6 grupos experimentais de acordo com resina de rebasamento e incorporação de clorexidina (Kooliner – 0% vs. 2,5%; Ufi Gel Hard e Probase Cold – 0% vs. 5%). Os espécimes foram submetidos a um processo de envelhecimento químico durante 4 semanas (variações de pH em saliva artificial, com ciclos de 6 horas em pH=3 e 18 horas em pH=7). Para o primeiro estudo foram preparados 42 espécimes (n=7) e após envelhecimento químico foi calculada a energia de superfície. Para determinação da resistência adesiva, foram preparados 36 cubos de Probase Hot e sobre estes aplicada a resina de rebasamento de acordo com o grupo experimental (n=6). Obtidos 5 palitos (secção 1×1 mm) de cada espécime, foram sujeitos a envelhecimento químico, seguido de teste de microtração (1 kN; 1 mm/min). Os dados foram avaliados estatisticamente com testes não-paramétricos segundo Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (α=0,05). Resultados: Observaram-se diferenças (p<0,05) entre as resinas, tanto na energia de superfície como na resistência adesiva. A energia de superfície de nenhuma das resinas foi afetada pela incorporação de clorexidina, que também não afetou a resistência adesiva de Kooliner e de Ufi Gel Hard (p>0,05). Incorporar 5% de clorexidina reduziu significativamente (p=0,004) a resistência adesiva de Probase Cold. Conclusões: Após envelhecimento químico, a incorporação de clorexidina apenas afetou negativamente a resistência adesiva de Probase Cold.