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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - XXXIX Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) - O Congresso do Centenário Porto, 18 e 19 de outubro de 2019 | 2019 | 60 (S1) | Page(s) 32


Casos Clínicos

#078 Reabilitação estética com aumento do volume da crista alveolar





Volume - 60
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 32
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Received on 18/12/2019
Accepted on 18/12/2019
Available Online on 18/12/2019


Introdução: A reabilitação com prótese fixa restabelece com sucesso a função, mas, muitas vezes, é necessário recorrer a técnicas cirúrgicas, para resolver os problemas relacionados com as alterações de forma e volume dos tecidos moles, para tentar imitar o perfil de emergência natural dos dentes. Descrição do caso clínico: Paciente do género masculino de 75 anos de idade, saudável e colaborante. Manifestou na consulta preocupação com a estética do seu sorriso. A perda prematura dos dentes 31 e 41, por ele relatada, tinha causado um colapso da crista alveolar e um defeito horizontal e vertical. Para reabilitar o paciente, foi planeada a confeção de uma prótese fixa de 6 elementos sobre 4 dentes pilares: 33, 32, 42 e 43. O paciente tinha uma perda de volume tecidular causada pelo defeito vertical e horizontal, o que comprometia a estética. Para minimizar o defeito da crista foi planeada uma cirurgia com enxerto de tecido conjuntivo. Retirou? se um enxerto de tecido conjuntivo subepitelial da zona posterior do palato, para depois ser introduzido na zona do defeito. A técnica utilizada no local recetor foi a técnica de envelope. A reabilitação final terminou 3 meses depois com uma ponte metalo? ceramica de 6 elementos. Discussão e conclusões: Existem várias técnicas cirúrgicas para aumento da espessura do rebordo alveolar. Algumas podem ter limitações, mas é essencial fazer previamente uma boa análise do caso clínico, ou seja, analisar o tipo de defeito, o tipo de reabilitação fixa (sobre dentes ou sobre implantes), o volume de tecido necessário, o tipo de enxerto mais adequado, a localização do local doador e receptor do enxerto, o desenho das restaurações provisórias, entre outros aspetos. As deficiências de tecidos moles e duros podem comprometer o resultado estético de uma reabilitação oral. Em muitas situações temos de recorrer a procedimentos cirúrgicos, com o objetivo de melhorar o resultado estético final das reabilitações. Um bom diagnóstico e um correto planeamento é fundamental. O clínico tem de entender as limitações e os benefícios de cada técnica e de cada tipo de enxerto, para que seja o mais adaptado à situação clínica do paciente.


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