Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
SPEMD | 2017 | 58 (3) | 161-167
Investigação Original
Fricção estática e dinâmica de brackets cerâmicos autoligáveis e convencionais
Static and kinetic friction of self-ligating and conventional ceramic brackets
a Curso de pós-graduação em Ortodontia, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal
Gonçalo Barragán - gobarragan@hotmail.com
Article Info
Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 58
Issue - 3
Investigação Original
Pages - 161-167
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Received on 01/03/2017
Accepted on 04/11/2017
Available Online on 04/11/2017
Keywords
Investigação original
Fricção estática e dinâmica de brackets cerâmicos autoligáveis e convencionais
Static and kinetic friction of self-ligating and conventional ceramic brackets
Gonçalo Barragán*, Rui Pereira, Luis Jardim
Curso de pós-graduação em Ortodontia, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal
http://doi.org/10.24873/j.rpemd.2017.11.031
Resumo
Objetivos: Estudar a influência do tipo de bracket estético sobre a resistência ficcional de arcos de aço inoxidável; determinar o efeito da alteração na angulação de segunda ordem entre bracket e fio ortodôntico sobre a fricção produzida.
Métodos: Cinco tipos de brackets distintos, de caninos superiores direitos (Straight-Wire Synthesis, Damon Clear, Clarity ADVANCED Ceramic Brackets, Empower® Clear Brackets, Sierra Brackets) foram utilizados no estudo. O ensaio mecânico foi realizado com recurso a uma máquina de testes universal Instron, com os brackets posicionados com uma angulação de 0º, 2º ou 4º consoante o grupo experimental. Os valores de fricção foram registados sob a forma de fricção estática e dinâmica e analisados com uma análise de variância (ANOVA) com duas dimensões (p<0,05)
Resultados: Os resultados da ANOVA a duas dimensões demonstram que quer a fricção estática quer a dinâmica foram influenciadas significativamente pela angulação de segunda ordem (p<0,0001) e pelo tipo de bracket (p<0,0001). Os valores mantiveram-se similares entre as angulações de 0º e 2º, verificando-se um aumento quando a angulação testada foi de 4º.
Conclusões: A fricção estática e dinâmica são influenciadas pela angulação de segunda ordem e pelo tipo de bracket; um aumento da angulação de segunda ordem conduz a um aumento nos valores de fricção registados em todos os brackets; brackets Damon Clear obtiveram os valores de fricção mais baixos de toda a amostra nas 3 angulações estudadas (0º, 2º e 4º); em angulações superiores (4°) os brackets autoligáveis ativos apresentaram valores de fricção superiores à restante amostra. (Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2017;58(3):161-167)
Palavras-chave: Bracket ortodôntico, Cerâmica, Fricção, Ortodontia
Abstract
Objectives: To study the influence of the type of aesthetic bracket on the friction between the orthodontic bracket and the orthodontic stainless-steel archwire, and to determine the effect of the second-order angulation between the bracket and the orthodontic archwire on the generated friction.
Methods: Five aesthetic orthodontic brackets for the upper right canines (Straight-Wire Synthesis, Damon Clear, Clarity ADVANCED Ceramic Brackets, Empower® Clear Brackets, Sierra Brackets) were studied. Experimental testing was performed with an Instron Universal testing machine. The brackets were tested in 3 second-order angulations: 0º, 2º and 4º, according to the experimental group. Static and dynamic frictional values were recorded and analyzed with a two-way ANOVA (p<0.05).
Results: The results from the ANOVA show that the static and kinetic friction values were influenced by the second-order angulation employed (p<0.0001) and by the type of aesthetic bracket (p<0.0001). The friction values remained similar in the lower angulations (0º and 2º) and increased when higher second-order angulations (4º) were tested.
Conclusions: Static and kinetic friction were influenced by the second-order angulation and by the type of bracket tested. The increase in second-order angulation led to an increase in the friction values of all the tested brackets. Damon Clear brackets scored the lowest friction values of all the tested brackets in all the tested angulations (0º, 2º e 4º). When higher second-order angulations were tested (4º), the active self-ligating brackets showed higher values than the other samples. (Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2017;58(3):161-167)
Keywords: Orthodontic brackets, Ceramics, Friction, Orthodontics
Introdução
O encerramento ortodôntico de espaços é frequentemente efetuado através da mecânica de deslizamento do bracket ao longo do fio ortodôntico.1,2 A técnica de deslizamento apresenta várias vantagens, incluindo menor tempo de tratamento, maior conforto para o paciente e melhor controlo tridimensional da posição do dente3 A principal desvantagem é a fricção produzida entre o arco e o bracket.4,5
Na mecânica de deslizamento, 12 a 60% da força ortodôntica aplicada dissipa‑se sobre a forma de resistência friccional4,6- 8 e o movimento apenas ocorre quando a força aplicada ao dente supera a fricção.9 A presença de resistência friccional pode diminuir a velocidade de movimento dentário e aumentar os requisitos de ancoragem, podendo conduzir ao aumento do tempo de tratamento.8,9
O valor de fricção pode ser influenciado pela forma, dimensão e composição do fio ortodôntico, tipo de bracket, angulação entre o arco e a ranhura do bracket, força aplicada e método de ligação usado.4,10 Quando se desenvolve resistência ao deslizamento, esta pode originar‑se em três momentos: fricção na configuração passiva, binding e notching.
Na configuração passiva, a resistência ao deslizamento deve‑se apenas à fricção produzida entre a superfície do arco e do bracket. Neste tipo de fricção existe espaço livre entre a ranhura do bracket e o fio ortodôntico. 4,11
Quando o espaço entre o bracket e o arco é eliminado, atingimos o valor de ângulo crítico. A partir desta angulação começam a desencadear‑se fenómenos de binding. O binding resulta da interacção entre as margens do bracket diagonalmente opostas e o arco,4 resultando numa deformação elástica do arco.12 O valor de fricção associado ao binding resulta da soma do valor constante de fricção clássica com a fricção produzida entre o fio ortodôntico e a ranhura do bracket. 4 ,11 ,13 -15
O valor teórico do ângulo crítico para várias combinações bracket/arco já foi estudado anteriormente,11 demonstrando que o ângulo crítico variava entre 0º e 5º para as combinações estudadas. Mais recentemente, um outro estudo16 mostrou que o valor de ângulo crítico varia entre 1,5º e 21,4º.
Quando a angulação entre o bracket e o arco atinge valores superiores verificam‑se fenómenos de deformação plástica, levando à paragem do movimento dentário pelo aumento exponencial das forças de fricção. Este fenómeno é designado de notching.14,
17Na mecânica de deslizamento, a fricção estática é o fator limitador do movimento dentário, uma vez que esta é a resistência que o dente tem que vencer para iniciar o movimento. 3 ,8 ,18 A fricção dinâmica, por sua vez, é a resistência de um dente ao movimento com velocidade constante.19‑21
As fricções estática e dinâmica presentes em cada situação dependem assim de vários fatores: calibre, coeficiente de fricção, dureza, rugosidade e módulo de elasticidade do arco,22 composição e largura do bracket.6
A crescente exigência estética dos pacientes durante o tratamento ortodôntico, associada ao aumento do número de adultos a realizar tratamento, tem conduzido à utilização de materiais mais estéticos durante o mesmo.23‑27
Atualmente existem 3 tipos de brackets cerâmicos estéticos: alumina monocristalina (MCA), alumina policristalina (PCA) e zircónia. Os brackets de cerâmica monocristalina são os que possuem melhores propriedades estéticas. 22 ,27 ,28
Os brackets cerâmicos apresentam, no entanto, algumas desvantagens comparativamente aos metálicos convencionais, nomeadamente aumento da fricção, 23 ,26 ,27 ,29 baixa resistência à fratura23,27 e elevadas forças de adesão. 22 ,27 ,30 ,31
O aumento da fricção provocada pelos brackets cerâmicos deve‑se à superfície cerâmica ser mais rugosa que a metálica.27
As cerâmicas policristalinas, por possuírem uma superfície mais porosa, apresentam valores de fricção superiores ao das cerâmicas monocristalinas ou aço.26,29
Recentemente, têm sido introduzidos no mercado brackets cerâmicos com revestimento ao nível da ranhura, o que permite reduzir os valores de fricção registados para brackets totalmente cerâmicos.27 Estes brackets apresentam resultados promissores, mostrando valores de fricção similares aos de brackets convencionais totalmente metálicos. 13,27
Os brackets autoligáveis têm vindo a ganhar importância em ortodontia. Estes brackets têm como potenciais vantagens a dispensa de utilização de ligaduras elásticas, estética superior, menor tempo de cadeira, melhor higiene oral, menores valores de fricção e o tratamento mais rápido. 32‑35
Este estudo foi desenvolvido com os objetivos de estudar a influência do tipo de bracket estético sobre a resistência friccional de arcos de aço inoxidável e de determinar o efeito da angulação de segunda ordem entre o bracket e o fio ortodôntico sobre a fricção.
Materiais e Métodos
Neste estudo experimental foram utilizados 5 tipos de brackets de caninos superiores direitos com ranhura 0,022 x 0,028: 1) Straight‑Wire Synthesis (Ormco), 2) Damon Clear (Ormco), 3) Clarity ADVANCED Ceramic Brackets (3M‑ Unitek), 4) Empower® Clear Brackets (AOrthodontics) e 5) Sierra Brackets (AOrthodontics).Os brackets foram colocados de forma padronizada em suportes acrílicos, usando um arco ortodôntico de aço de 0,019x0,025 (Ormco), de modo a eliminar o efeito do torque do bracket.
Os ensaios mecânicos foram realizados numa máquina de testes universal Instron. Os brackets foram posicionados com uma angulação pré‑determinada (0º, 2º ou 4º), de acordo com o grupo experimental (Figure 1). Nos grupos 1, 3 e 5 foi colocada uma ligadura elástica cinzenta (Ormco) para unir o bracket ao fio ortodôntico. Nos grupos 2 e 4 a ranhura do bracket foi encerrada com uma pinça Weingart (3M‑Unitek). Os ensaios realizaram‑se aplicando uma força axial na extremidade livre do segmento de arco com calibre 0,019x0,025 (Ormco), deslizando o arco sobre o bracket a uma velocidade de 5 mm/min por uma distância de 5,2 mm.
As forças aplicadas pelo Instron foram registadas num sistema de coordenadas xy em que o eixo xx registou o movimento do fio em mm e o eixo yy registou a fricção entre o bracket e o arco.
O registo dos valores de fricção foi realizado de duas formas: como fricção estática o pico de fricção que ocorre no início do ensaio, e fricção dinâmica a média de 5 pontos equidistantes no plateau, após o pico de fricção inicial.
Cada combinação bracket/fio ortodôntico foi testada apenas uma vez para evitar o desgaste dos componentes.
Os resultados foram analisados recorrendo a uma análise de variância (ANOVA) com duas dimensões, com o tipo de bracket e a angulação de segunda ordem como variáveis independentes.
Sempre que verificada uma interação significativa entre os dois fatores principais, foram efetuadas análises de variância com uma dimensão avaliando o efeito do tipo de bracket sobre a fricção, para cada uma das angulações testadas.
Em seguida foram realizados testes post‑hoc de Student‑Newman‑Keuls para proceder a comparações múltiplas entre os diferentes tipos de brackets. O nível de significância estatística foi fixado em 5% (erro tipo 1 <0,05).
Resultados
Os resultados da análise de variância demonstraram que as fricções estática e dinâmica foram influenciadas significativamente pela angulação de segunda ordem (p<0,0001) e pelo tipo de bracket (p<0,0001). Os resultados da two‑way ANOVA para a fricção dinâmica e estática encontram‑se nas tabelas 1 e 2. Verificando‑se uma interação estatisticamente significativa entre a angulação e o tipo de bracket (p<0,0001), os valores de fricção produzidos pelos diferentes tipos de bracket foram comparados separadamente para cada uma das angulações.
Nas tabelas 3 e 4 apresentam‑se os valores referentes à estatística descritiva da fricção estática e dinâmica, respetivamente, assim como a comparação entre os vários grupos experimentais.
Em geral, os valores mantiveram‑se similares entre as angulações de 0° e 2°, verificando‑se um aumento quando a angulação testada foi de 4°. As figuras 2 e 3 mostram a alteração nos valores de fricção decorrente da alteração da angulação.
Os valores de fricção estática para a angulação 0° variaram entre 32,3 e 197,2 gf, sendo significativamente inferiores no grupo Damon Clear comparativamente aos restantes grupos (p<0,05). Os grupos EmPower Clear e o Sierra obtiveram valores superiores ao grupo Damon Clear mas estatisticamente inferiores aos obtidos nos grupos Clarity Advance e StraightWire Synthisis (p<0,05).
Na angulação de 2°, os valores oscilaram entre 38,9 e 213,5 gf. O grupo Damon Clear apresentou valores de fricção significativamente inferiores aos restantes grupos (p<0,05). Os grupos EmpowerClear e Sierra obtiveram valores idênticos entre si mas superiores aos resgistados para o grupos Damon Clear.
Os grupos Straight‑wire Synthisis e Clarity Advance registaram valores de fricção estatisticamente superiores aos dos restantes grupos.
Na angulação de 4°, os valores variaram entre 216,2 e 883,1 gf. Na angulação de 4° foram obtidos valores de fricção estática significativamente inferiores para os grupos Damon Clear e Sierra. O grupo Empower Clear apresentou os valores de fricção mais elevados e os grupos Clarity Advance e Straight‑wire Synthisis não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre si.
Nas angulações mais baixas de 0° e 2°, o grupo Damon Clear apresentou valores de fricção estatisticamente inferiores aos da restante amostra, seguindo‑se os grupos Empower Clear e Sierra. Os brackets que apresentaram valores de fricção estatisticamente mais elevados (p<0,05) nas angulações de 2° e 4° foram os Clarity Advance e Straight‑Wire Synthisis.
Na angulação de 4°, registaram‑ se valores entre 210,3 e 829,6 gf. Nesta angulação, os valores do grupo Damon Clear e Sierra foram significativamente inferiores aos da restante amostra (p<0,05). O valor de fricção registado no grupo Sierra foi idêntico ao Clarity Advance e o Clarity Advance registou um valor idêntico ao Straight‑wire Synthisis, apresentando o Empower Clear os valores de fricção estatisticamente mais elevados (p<0,05).
Discussão
Atualmente, um crescente número de pacientes procura soluções estéticas para o tratamento ortodôntico,36 cabendo ao ortodontista selecionar materiais que complementem a estética com as propriedades biomecânicas, incluindo a fricção.
Neste estudo foram utilizadas 3 angulações de segunda ordem distintas de 0º, 2º e 4º.
A angulação de 0.º encontra‑ se presente no início da fase de movimento, em que os brackets, após o alinhamento e nivelamento, se encontram paralelos entre si, com espaço livre entre o fio e o bracket, sendo a resistência apenas constituída por fricção clássica.1
O valor de 2º corresponde aproximadamente ao valor de ângulo crítico,13 ,37 marcando assim o limiar entre a fricção clássica e os fenómenos de binding e notching.13
A angulação de 4º foi escolhida como configuração ativa após início dos fenómenos de binding. Estudos anteriores mostram que angulações superiores a 4º provocam um aumento na fricção devido ao contacto entre o fio e os pontos diametralmente opostos do fundo da ranhura do bracket.4,18
Neste estudo, as angulações de segunda ordem e o tipo de bracket tiveram um efeito muito significativo sobre a fricção.
Estudos anteriores já haviam mostrado que quanto maior a angulação de segunda ordem entre o bracket e o fio ortodôntico, maiores os valores de fricção. 10 ,19 ,38 ,39
Os valores mais baixos de fricção estática e dinâmica, para todas as angulações, foram obtidos com os brackets Damon Clear. Sendo brackets autoligáveis passivos, o arco não sofre a ação de uma força perpendicular, ao contrário do que sucede com os grupos em que se usaram ligaduras elastoméricas.39
Os resultados deste estudo concordam com estudos anteriores, em que os brackets autoligáveis apresentaram valores de fricção menores comparativamente aos convencionais com ligaduras elastoméricas9,39, 40 que, ao pressionarem o arco em direcção ao bracket, aumentam a fricção e consequentemente a resistência ao movimento dentário.41 No entanto, a redução de fricção com brackets autoligáveis passivos é menos significativa quando o fio utilizado preenche totalmente a ranhura do bracket.40,42
Os brackets do grupo Sierra são brackets cerâmicos de ranhura metálica que, tal como em estudos anteriores, atingiram valores de fricção inferiores aos registados para os tradicionais brackets totalmente cerâmicos.43
Estudos anteriores13 já haviam verificado que o uso de ranhura em ouro permite valores de fricção mais baixos que os restantes brackets cerâmicos estudados e similares aos registados para os brackets metálicos.
Os brackets Clarity Advance são brackets de cerâmica policristalina28 que apresentam valores de fricção mais elevados do que brackets metálicos, devido à presença de uma superfície mais rugosa e à presença de fenómenos de binding.8, 22,44
Neste estudo, no entanto, os valores de fricção foram similares aos registados para brackets metálicos convencionais.
Estes brackets são os primeiros a possuir uma película de zircónia estabilizada com yttria (YSZ) na ranhura, resultando numa superfície mais suave que origina menores valores de fricção.28
Os brackets EmPower Clear nas angulações inferiores (0º e 2º) apresentaram valores de fricção relativamente baixos, mas em angulações superiores apresentaram os valores de fricção mais altos de toda a amostra.
Estudos anteriores já haviam verificado que os brackets autoligáveis ativos geram valores de fricção mais altos que os autoligáveis passivos.40
Este estudo apresenta a limitação de ser um estudo laboratorial.
Para permitir uma comparação entre todos os grupos experimentais foram testadas as mesmas angulações para todos os grupos. No entanto, esta comparação é questionável, uma vez que o ângulo crítico de cada bracket depende da sua morfologia e dimensão.1,19 Desta forma, fenómenos de binding e notching podem verificar‑se em angulações distintas de acordo com o tipo de bracket estudado. 1 ,4 ,18 ,45
Assim, serão necessários estudos clínicos que permitam compreender o impacto clínico dos resultados obtidos in‑vitro sobre o tempo de tratamento e forças ortodônticas aplicadas.
Conclusão
Em conclusão:
1) a fricção estática e dinâmica são influenciadas pela angulação de segunda ordem e tipo de bracket;
2) o aumento da angulação de segunda ordem aumenta os valores de fricção em todos os brackets;
3) brackets Damon Clear obtiveram os valores de fricção mais baixos nas 3 angulações estudadas;
4) em angulações superiores (4º) os brackets autoligáveis ativos apresentaram os valores de fricção mais elevados.
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Goncalo Barragan
Correio eletronico: gobarragan@hotmail.com
Agradecimentos
Os autores deste trabalho gostariam de exprimir o seu agradecimento à ORMCO na pessoa da Dra. Elisabete Martinho e à Orthosmile na pessoa do Eng. Hélder Martins pelo material fornecido para o estudo.
Responsabilidadeséticas
Proteção de pessoas e animais. Os autores declaram que para esta investigação não se realizaram experiências em seres humanos e/ou animais.
Confidencialidade dos dados. Os autores declaram que não foram utilizados dados de pacientes neste artigo.
Direito à privacidade e consentimento escrito. Os autores declaram que não foram utilizados dados de pacientes neste artigo.
Conflito de interesses
Os autores declaram não haver conflito de interesses.
Historial do artigo:
Recebido a 1 de Março de 2017
Aceite a 4 de Novembro de 2017
On-line a 20 de Novembro de 2017