Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
SPEMD | 2019 | 60 (4) | 216-222
Caso ClÍnico
Tratamento cirúrgico por abordagem extraoral da síndrome do complexo estiloide – dois casos clínicos
Extraoral surgical approaches for stylohyoid complex syndrome treatment – two case reports
a Serviço de Cirurgia Maxilofacial, Centro Hospitalar Lisboa Central E.P.E., Lisboa, Portugal
b Serviço de Radiologia, Centro Hospitalar Lisboa Central E.P.E. , Lisboa, Portugal
c NOVA Medical School – Faculdade de Ciências Médicas, Lisboa, Portugal
Ana Millán - anaromillan@gmail.com
Article Info
Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 60
Issue - 4
Caso ClÍnico
Pages - 216-222
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Received on 22/10/2017
Accepted on 10/10/2019
Available Online on 22/10/2019
Keywords
Caso Clnico
Tratamento cirrgico por abordagem extraoral da sndrome do complexo estiloide dois casos clnicos
Extraoral surgical approaches for stylohyoid complex syndrome treatment two case reports
Ana Milln a,*, Ctia Mateusa, Pedro Gomes de Oliveiraa, Jos Maria Barros b, David Pratas Vitala, Paulo Valejo Coelhoa,c
a Servico de Cirurgia Maxilofacial, Centro Hospitalar Lisboa Central E.P.E., Lisboa, Portugal
b Servico de Radiologia, Centro Hospitalar Lisboa Central E.P.E. , Lisboa, Portugal
c NOVA Medical School Faculdade de Ciencias Medicas, Lisboa, Portugal
http://doi.org/10.24873/j.rpemd.2019.10.456
Resumo
A sndrome do complexo estilo-hiideo (SCE), por vezes chamada como sndrome de Eagle inclui a dor orofacial resultante de um processo estiloide alongado, da mineralizao do ligamento estiloide ou do prolongamento do corno menor do osso hioide. As condies acima descritas originam limitao da distensibilidade do complexo estilo-hiideo causando irritao das estruturas circundantes com os movimentos cervicofaciais.
O tratamento desta sndrome primeiramente mdico e, em caso de falncia do mesmo deve avanar-se para uma abordagem cirrgica. O objetivo do tratamento cirrgico a realizao de estiloidectomia. As abordagens cirrgicas incluem via intra e extraorais, e o risco de morbilidade associada advm da complexidade anatmica das estruturas contguas. Neste artigo apresentamos dois casos clnicos em que aps falncia do tratamento mdico as doentes foram submetidas ao tratamento cirrgico por via extraoral, uma por abordagem de cervicotomia lateral e outra por pr-auricular modificada.
Palavras-chave: Artria cartida interna, Dor facial,Dor orofacial,Sncope, Sndrome de Eagle, Sndrome do processo estiloide alongado
Abstract
The stylohyoid complex syndrome, also called Eagle syndrome, is a cause of orofacial pain due to an elongation of the styloid process, mineralization of the stylohyoid ligament or elongation of the lesser cornu of the hyoid bone. These pathologic conditions result in reduced mobility of the stylohyoid complex, causing irritation of the surrounding cervical structures upon cervical movements. The primary treatment of this syndrome is medical. If this approach does not provide a satisfactory outcome, the surgeon should proceed to surgical treatment by total or partial styloidectomy. The surgical approach can be intra or extraoral, and morbidity is mainly related to the complex structures near the styloid process. In this paper, we present two cases of stylohyoid complex syndrome treated by styloidectomy. We used a lateral cervicotomy approach on one patient and a modified preauricular approach on the other.
Keywords: Internal carotid artery, Facial pain,Orofacial pain, Syncope, Eagles syndrome, Elongated styloid process syndrome
Introduo
A Sndrome do Complexo Estiloide (SCE), por vezes nomeada como Sndrome de Eagle, inclui sintomatologia recidivante, entre as quais odinofagia, globo farngeo, disfagia, lipotimia e dor cervical.1 A etiologia ainda no est completamente esclarecida, mas possivelmente ter origem num processo estiloide (PE) alongado, na mineralizao do ligamento estiloide ou num prolongamento do pequeno corno do osso hioide e, em casos extremos, na unio ssea da apfise estiloide ao osso hioide ou, at, espessamento do ligamento tendinoso.1‑3
O complexo estiloide deriva embriologicamente da cartilagem de Reichert do segundo arco branquial e constitudo pelo PE, ligamento estilo‑hiideo e pequeno corno do osso hioide.
O PE localiza‑se na face inferior do osso temporal, anterior e medial apfise mastoide e passa entre as artrias cartida interna e externa. Limitado lateralmente pela glndula partida e pelo nervo facial, medialmente pela veia jugular interna e pelos nervos glossofarngeo, vago e hipoglosso, tendo como limite distal habitual a parede lateral da faringe. Neste processo originam‑se os msculos estilo‑hiideo, estiloglosso e glossofarngeo (bouquet de Riolan) e os ligamentos estilo‑hiideo e estilomandibular.4
O comprimento normal do PE varia entre 2,5 e 3 cm,5‑7 encontrando‑se alongado em 4% da populao.6 No entanto, apenas 4% destes indivduos apresentam sintomatologia, com um ratio 3:1 mulher/homem, entre a quarta e a sexta dcadas de vida.1, 5, 6
Esta sndrome foi inicialmente descrita por Eagle em 1937 como estilalgia,2 identificada em dois doentes com PE alongado e dor orocervical.3 Em 1948 o autor descreveu duas formas da sndrome: a descrita inicialmente, conhecida atualmente como clssica e a estilocarotdea ou sndrome da artria cartida.3, 4, 6 A primeira implica habitualmente um antecedente de trauma farngeo ou amigdalectomia, apresentando globo farngeo, disfagia, odinofagia, acufenos, otalgia, que agravam com a palpao amigdalina. Esta forma relaciona‑se com a menor distensibilidade tecidual, desencadeando a irritao de estruturas adjacentes ao complexo estilo‑hoideo
que agravam como os movimentos de lateralidade do pescoo.3, 6 A sndrome da artria cartida apresenta-se com enxaquecas, cefaleias tipo cluster ou sintomatologia neurolgica transitria causada pela irritabilidade do plexo nervoso simptico periarterial.33 O SPE pode estar associado a fenmenos isqumicos cerebrais transitrios, existindo relatos de defeito de preenchimento da artria cartida interna com os movimentos cervicais, documentados por angiografia.2, 8
Casos clnicos
Caso clnico 1
Mulher de 44 anos, encaminhada para a especialidade de Cirurgia Maxilofacial, pelo mdico de famlia, por dor orocervical e otalgia direita, desde h um ano. Na avaliao clnica a doente descrevia um agravamento do quadro lgico orocervicofacial resistente aos anti‑inflamatrios no esteroides (AINEs) e analgsicos, associado a tonturas e episdios de lipotimia com os movimentos cervicais de lateralidade. Negava outra clnica acompanhante ou antecedentes de traumatismo facial ou cranioenceflico.
No incio do quadro foi avaliada por Otorrinolaringologia que excluiu patologia otolgica e por Estomatologia, tendo sido submetida a exodontia dos dentes 18 e 48, sem melhoria clnica.
Ao exame objetivo no apresentava qualquer assimetria orocervicofacial e avaliao intraoral no se observaram quaisquer alteraes, exceto a intensificao algica a palpao amigdalina direita.
A ortopantomografia demonstrou a presenca de PEs muito alongados, estendendo‑se inferiormente ao plano oclusal (Figura 1).

A tomografia axial computorizada (TAC) revelou a presena de PEs alongados: a esquerda com 62 mm e a direita 60 mm, apresentando calcificao quase total do ligamento (Figura 2), sendo este mais espesso.

Tendo em conta o quadro clinico e os exames complementares, foi diagnosticada Sindrome do Complexo Estiloide com as duas formas, clssica e estilocarotidea.
Dado o tratamento previo farmacologico sem sucesso foi proposta a estiloidectomia direita por cervicotomia lateral. Apesar de ambos PEs estarem alongados, propos‑se apenas abordar o que apresentava sintomatologia acompanhante.
Sob anestesia geral, por cervicotomia lateral submandibular, desde o bordo anterior do esternocleidomastoideo (Figura 3), procedeu‑se a disseccao do tecido celular subcutaneo e do msculo platisma, identificando‑se o ventre posterior do musculo digastrico e o musculo estilo‑hioideo.

Seguindo ambos os msculos numa direo cranial identificou‑se todo o PE (Figura 4) procedendo‑se, mediante visualizao direta, a ostectomia 15 mm abaixo da sua origem (Figura 5). Encerramento da ferida operatria por planos. Dreno aspirativo durante 24 horas. O ps‑operatrio imediato decorreu sem intercorrncias, com alta ao terceiro dia. Na avaliao ps‑operatria, ao primeiro mes e primeiro ano, a doente apresentava resoluo completa das queixas, sem outra sintomatologia acompanhante (Figuras 6, 7 e 8).





Caso clnico 2
Mulher de 55 anos, encaminhada para a especialidade de Cirurgia Maxilofacial pelo neurologista, por queixas lgicas cervicofaciais bilaterais, exacerbadas pela deglutio e rotao do pescoo para ambos os lados, resistente teraputica farmacolgica. A clnica apresentada era limitativa das suas atividades dirias, obrigando ao uso de colar cervical, para alm da impossibilidade de andar de transportes.
Ao exame objetivo, no apresentava assimetria facial, havendo apenas agravamento da dor palpao das regies amigdalinas palatinas, bilateralmente.
A TAC demonstrou a presena de ambos PEs alongados, com 45 mm esquerda e 40 mm direita (Figura 9). O Eco Doppler cervical verificou diminuio da velocidade do fluxo sanguneo ao nvel da artria cartida interna direita com a rotao cervical direita.

Perante o quadro clnico e os exames complementares de diagnstico, foi diagnosticada Sndrome do Complexo Estiloide bilateral, forma estilocarotdea, tendo sido proposta estiloidectomia bilateral por via externa, pr‑auricular.
Sob anestesia geral, procedeu‑se bilateralmente inciso cutnea, desde o trago at apfise mastoide, passando pelo bordo inferior do lobo do pavilho auricular. Num plano profundo identificou‑se a origem do ventre posterior do digstrico e o nervo facial na sua sada do foramen estilomastoideo, por forma a evitar leses iatrognicas deste ltimo (Figura 10). Seguidamente por medial, identificou‑se o PE e procedeu‑se sua resseco aps a disseco cuidadosa dos tecidos circundantes (Figura 11). A ferida operatria foi encerrada por planos, deixando‑se um dreno aspirativo na loca durante as primeiras 24 horas. O ps‑operatrio imediato decorreu sem intercorrncias, pelo que a doente teve alta ao terceiro dia. Na avaliao ps‑operatria, no final do primeiro ms, a doente apresentava resoluo completa das queixas, sem qualquer outra sintomatologia acompanhante (Figuras 12, 13 e 14).





Dicusso e concluses
A Sndrome do Complexo Estiloide uma entidade diagnosticada com base na histria clnica, no exame objetivo e em exames complementares de diagnstico. O diagnstico diferencial da dor orocervicofacial lateral deve incluir, entre outros, a nevralgia do glossofarngeo e do trigmeo, disfuno da articulao temporomandibular, arterite temporal, doenas das glndulas salivares, amigdalite crnica, tumores da faringe e base da lngua, refluxo laringofarngeo, patologia dentria, cefaleias atpicas e mastoidite. A SCE deve ser considerada em doentes com dor persistente e recorrente laterocervical, farngea ou submandibular que no justificada pela presena de nenhuma das etiologias descritas anteriormente.2, 9 No entanto, em casos de dor bilateral com a rotao cervical, este diagnstico deve ser considerado inicialmente.
Alguns autores sugerem como manobra diagnstica a infiltrao de anestsicos locais na loca amigdalina que, em caso de positiva, produz uma melhoria da sintomatologia.10 Esta manobra, no exclui outras patologias como, por exemplo, a nevralgia do glossofarngeo.3
O tratamento da SCE deve ser faseado, iniciando‑se com uma atitude conservadora, mediante tratamento farmacolgico, e no caso de persistncia do quadro clnico avanar para o tratamento cirrgico por estiloidectomia. O sucesso dos tratamentos, mdico e cirrgico, inferior a 80%. Pensa‑se que o insucesso do tratamento esteja relacionado com outros factores desconhecidos implicados na sua etiopatognese.5
O tratamento conservador baseia‑se no tratamento da dor neuroptica mediante o uso de AINEs, carbamazepina, valproato, gabapentina ou amitriptilina.9 Uma opo eficaz na paliao sintomtica aguda a infiltrao da loca amigdalina de um anestsico local ou de corticoesteroides. Esta opo pode ser eficaz na paliao sintomtica aguda, no entanto a durabilidade est limitada pela semivida dos frmacos, para alm de que administraes repetidas podem provocar efeitos deletrios. H descries de manipulao indireta digital do PE atravs da loca amigdalina provocando fratura do mesmo, mas esta tcnica no foi provada como sendo segura ou reprodutvel.2, 7
O tratamento cirrgico consiste na estiloidectomia, por abordagem intraoral ou extraoral, no havendo consenso de qual a mais indicada,11 em particular em situaes de alongamentos moderados.
A abordagem intraoral, descrita inicialmente por Eagle em 1937, com uma inciso de aproximadamente 1 cm sobre o PE que dissecado das estruturas envolventes, procedendo‑
se sua seco.7 Uma adaptao da tcnica original, que inclua a realizao de uma amigdalectomia quando a mesma no tinha sido realizada anteriormente, prope uma inciso no pilar amigdalino anterior evitando‑se a necessidade de amigdalectomia.2
Alguns autores recomendam o uso destas tcnicas com controlo endoscpico ou navegao intraoperatria, reduzindo assim a taxa de complicaes.2, 9, 12
As vantagens da abordagem intraoral so, menor durao do procedimento, ausncia de cicatrizes visveis, menos disseco dos tecidos adjacentes e mais rpida recuperao.3, 5, 7, 11, 12 As desvantagens so potencialidade da infeo dos espaos cervicais profundos, campo operatrio limitado, difcil visualizao e escassa exposio das estruturas contguas, havendo risco acrescido de leso neurovascular. O risco de complicaes ps‑
operatrias, nomeadamente trismos e edema da via area,1, 7, 11, 12 faz com que a abordagem intraoral bilateral no mesmo tempo operatrio seja considerada uma contraindicao relativa.2
A abordagem extraoral foi descrita inicialmente por Loeser e Cardwell4 em 1942 como uma abordagem de cervicotomia lateral, como a realizada no caso clnico 1, mais adequada para PEs muito alongados.
Alternativas a esta abordagem, com a principal vantagem de terem um melhor resultado esttico, so as abordagens de ritidectomia e a pr‑
auricular,4 7 13 particularmente til para PEs moderadamente alongados.
A abordagem pr‑
auricular, como a realizada no caso clnico 2, descrita clssicamente desde a raiz do hlix at ao lobo auricular, foi adaptada para melhor visualizao do campo operatrio.
A vantagem principal da abordagem extraoral, em particular a submandibular para casos de apfises estiloides muito longas,14 como no caso clnico 1, a melhor visualizao do campo operatrio e das estruturas adjacentes, reduzindo a possibilidade de leso de estruturas neurovasculares.1 3 5 7 9 11 12 15
As desvantagens principais das abordagens extraorais so a cicatriz cutnea, o maior tempo cirrgico e risco de leso do nervo facial,5 do ramo mandibular na abordagem submandibular ou do troncos principais na abordagem pr‑
auricular.
Da experincia adquirida e pelos bons resultados obtidos, tanto estticos como funcionais, consideramos que ambas as abordagens extraorais apresentadas fornecem solues cirrgicas seguras e eficazes. No entanto, as opes teraputicas devem ser cuidadosamente avaliadas e individualizadas para cada caso clnico.
A Sndrome do Complexo Estiloide deve fazer parte do diagnstico diferencial de dor orocervicofacial. O seu tratamento deve ser faseado, iniciando‑se sempre por medidas conservadoras. Nos casos de necessidade de abordagem cirrgica, esta deve ser adaptada a cada caso clnico, permitindo a abordagem extraoral uma melhor visualizao do campo operatrio reduzindo a possibilidade de leso de estruturas neurovasculares.
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Ana Rato Ordiales Millan
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Proteo de pessoas e animais. Os autores declaram que no se realizaram experincias em seres humanos e/ou animais.
Confidencialidade dos dados. Os autores declaram ter seguido os protocolos do seu centro de trabalho acerca da publicao dos dados de pacientes.
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Conflito de interesses
Os autores declaram no haver conflito de interesses.
Historial do artigo:
Recebido a 22 de outubro de 2017
Aceite a 10 de outubro de 2019
On-line a 22 de outubro de 2019