Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
SPEMD | 2017 | 58 (3) | Page(s) 139-145
Research
In vitro evaluation of the effect of soft drinks on dental erosion
Avaliação in vitro do efeito de refrigerantes na erosão dentária
a Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP), Porto, Portugal
Article Info
Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 58
Issue - 3
Research
Pages - 139-145
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Article History
Received on 21/03/2017
Accepted on 30/09/2017
Available Online on 01/01/2017
Keywords
Abstract
Objective: The relationship between the exposure to Coca-Cola®, Fanta® Orange and Lipton® Ice Tea® Lemon and dental erosion over time was assessed, as well as the possible existence of differences in their erosive potential. Methods: Ninety-six samples were randomly assigned in equal numbers to four groups: Coca-Cola®, Fanta® Orange, Lipton® Ice Tea Lemon and a control group. Cycles of demineralization/remineralization were performed under stirring for 5 minutes, 3 times daily, for 30 days. Cuts of approximately 100-150 µm in thickness were made in the display window with a hard tissue microtome and the samples were analyzed under a light microscope. The depth of demineralization was measured. Data were analyzed using the Kruskal-Wallis and U-Mann-Whitney tests. A significance level of 0.05 was used. Results: All groups, except for the control, promoted wear on tooth surfaces. Coca-Cola®, over time, caused the greatest loss of tooth structure. The differences between the three drinks at day 30 were not statistically significant (p>0.05). Conclusion: The consumption of the three drinks, over time, caused loss of tooth structure, incrementally. There were no differences in the erosive potential of the soft drinks studied after a 30-day exposure period. (Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2017;58(3):139 -145)
Resumo
Objetivo: Avaliação da relação da exposição à Coca-Cola®, Fanta® Laranja e Lipton® Ice Tea® Limão ao longo do tempo e a erosão dentária bem como a possível existência de diferenças no potencial erosivo entre as bebidas. Métodos: Noventa e seis amostras foram aleatoriamente distribuídas, em igual número, por 4 grupos: Coca-Cola®, Fanta® Laranja, Lipton® Ice Tea Limão e grupo controlo. Ciclos de desmineralização/remineralização foram realizados, durante 5 minutos, 3 vezes ao dia, durante 30 dias. Realizaram-se cortes, na janela de exposição, de aproximadamente 100-150 µm de espessura com um micrótomo de tecidos duros. As amostras foram analisadas ao microscópio de luz polarizada, e realizou-se a medição da profundidade de desmineraliza- ção. Os dados foram analisados pelos testes Kruskal-Wallis e U-Mann-Whitney. O valor da significância estatística utilizada foi 0,05. Resultados: Todos os grupos, exceto o grupo controlo, promoveram erosão dentária. A Coca- -Cola®, ao longo do tempo, promoveu a maior perda de estrutura dentária. As diferenças entre as três bebidas, aos 30 dias, não se revelaram significativas (p>0,05). Conclusão: O consumo destes três refrigerantes, ao longo do tempo, promoveu perda de estrutura dentária de forma crescente. Não se verificaram diferenças no potencial erosivo dos refrigerantes estudados aos 30 dias de exposição. (Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2017;58(3):139 -145) © 2017 Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Publicado por SPEMD. Este é um artigo Open Access sob uma licença CC BY-NC-ND