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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

Reunião Anual da Sociedade Portuguesa de Endodontologia Porto, 10 e 11 de fevereiro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 69


Casos Clínicos

#SPE-08 Tratamento não cirúrgico de lesão periapical utilizando iodofórmio





Volume - 58
Supplement - S1
Casos Clínicos
Pages - 69
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Introdução: A reparação da lesão periapical está associada à limpeza do sistema de canais radiculares e à resposta imunológica do paciente. Neste particular, Machado M. propõe o uso do iodofórmio para estimular a resposta imunológica por meio da quimiotaxia das células de defesa. Assim, neste trabalho, são apresentados dois casos clínicos com lesão periapical tratados com uso de iodofórmio. Descrição do caso clínico: No primeiro caso, paciente do sexo feminino, 26 anos, apresentando primeiro molar inferior esquerdo respondendo negativamente aos testes de vitalidade pulpar, presença de fístula, e imagem radiolúcida sugestiva de lesão periapical com reabsorção radicular na raiz distal. No segundo caso, paciente do sexo masculino, 41 anos, apresentando teste de vitalidade pulpar negativa no incisivo lateral superior direito, presença de fístula na região palatina, e imagem radiolúcida sugestiva de lesão periapical. Nos dois casos, foi realizado o mapeamento de fístula para confirmar o dente de origem, e então, os canais foram acessados e instrumentados utilizando o sistema rotatório ProTaper Universal, irrigação com hipoclorito de sódio 1% com ativação final com ponta Easy Clean. Uma pasta de iodofórmio foi introduzida nos canais com extravasamento extra radicular de acordo com Machado. Após a primeira medicação, foram realizadas mais duas trocas de iodofórmio com extravasamento apical, tendo sido os canais obturados utilizando a técnica de cone único. A radiografia de controle após 4 meses apresentava regressão da imagem radiolúcida, e clinicamente o caso apresentava-se assintomático e sem presença de fístula. Discussão: Devido às características e persistência da infeção radicular, bem como as variações anatómicas, o uso de medicação intracanal pode ser aconselhável, para ums descontaminação adicional. É referido na literatura que o iodofórmio promove a neovascularização com um pico aos 5 dias, acelerando o processo de cura, comparativamente a outras estratégias terapêuticas. Conclusões: O iodofórmio pode contribuir para o sucesso do tratamento não cirúrgico de lesões periapicais, num curto período de tempo.


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