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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 57


Investigação

#149 Relação entre o ângulo funcional mastigatório e o lado preferencial de mastigação





Volume - 58
Supplement - S1
Investigação
Pages - 57
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Objetivos: Os principais objetivos desta investigação são: 1- Identificar o ângulo funcional mastigatório; 2- Identificar o lado preferencial de mastigação; 3- Determinar a relação entre ambos. Materiais e métodos: Foram avaliados 70 indivíduos (58,6% mulheres; 41,4% homens), 51 (72,9%) da Clínica Universitária do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa e 19 (27,1%) da Policlínica do Sátão. A medição do ângulo funcional mastigatório foi efetuada com um ortómetro, transferidor e régua milimétrica, registando?se a amplitude do ângulo formado na linha média pela interceção da trajetória seguida pelo incisivo central inferior no movimento de lateralidade em relação a um plano horizontal de referência, paralelo ao plano oclusal. Através do teste da pastilha elástica determinamos o lado preferencial de mastigação inicial e o lado de mastigação continuada (10 ciclos), registando- se como predominantemente unilateral direita, unilateral esquerda ou bilateral. Todos os procedimentos éticos e legais foram respeitados e os dados recolhidos foram introduzidos e analisados no software IBM SPSS Statistics® (versão 24) considerando um nível de significância de 5% na inferência estatística. Resultados: No que diz respeito ao ângulo funcional mastigatório, 47,1% (n=33) dos pacientes apresentam (à direita e à esquerda) ângulos iguais ou semelhantes; 34,3% (n=24) têm o ângulo funcional mastigatório superior à esquerda e 18,6% (n=13) superior à direita. Dos 70 pacientes avaliados, 22,9% (n=16) não apresentam um lado preferencial de mastigação, 28,6% (n=20) mastigam preferencialmente à esquerda e 48,6% (n=34) mastigam preferencialmente à direita. Encontramos uma relação estatisticamente significativa entre o ângulo funcional mastigatório e o lado preferencial de mastigação (p <= 0,05). Se o ângulo funcional mastigatório for diferente, a mastigação é preferencialmente unilateral para o lado de menor ângulo. Conclusões: Uma vez que a maior parte dos pacientes não reconhece o seu lado preferencial de mastigação e que o mesmo tem repercussões funcionais importantes que podem afetar todos os componentes do sistema estomatognático (músculos, ossos, articulação, dentes e periodonto) e consequentemente comprometer uma reabilitação oral, clinicamente é importante que a existência de uma relação entre o ângulo funcional mastigatório e o lado preferencial de mastigação tenha sido provada.


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