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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 54


Investigação

#140 Influência dos protetores bucais na capacidade aeróbia de atletas com aparelho ortodôntico





Volume - 58
Supplement - S1
Investigação
Pages - 54
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Objetivos: A prática desportiva está frequentemente associada à ocorrência de trauma oro- facial. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos protetores bucais na capacidade aeróbia de atletas Sub-18 portadores de aparelho ortodôntico fixo utilizando o teste de Luc-Léger. Como objetivos secundários, pretendeu? se avaliar o conhecimento dos atletas sobre estes dispositivos e perceber possíveis dificuldades com a sua utilização. Materiais e métodos: De um total de cento e trinta e nove atletas convocados para o presente estudo, participaram na primeira fase setenta e três. Dentro desta amostra, a totalidade do estudo contou com sessenta atletas de clubes de rugby e basquetebol locais. Avaliou- se o conhecimento sobre protetores bucais no desporto através de um questionário inicial. Os atletas foram distribuídos em dois grupos, experimental e controlo, consoante apresentassem ou não aparelho ortodôntico fixo, respetivamente. A análise da capacidade aeróbia foi feita através da comparação entre os valores de consumo máximo de oxigénio resultantes do teste de Luc-Léger duas vezes, com e sem protetor bucal em boca. Foi realizado um segundo questionário utilizando a escala analógica visual para avaliar a aceitação e possíveis dificuldades sentidas com a utilização do protetor por parte dos atletas durante o exercício de corrida de 20 metros. Foram utilizadas técnicas descritivas e testes estatísticos para avaliação das possíveis diferenças entre grupos. Resultados: A utilização de protetores bucais individualizados não influencia a capacidade aeróbia de atletas com ou sem aparelho ortodôntico fixo. 23.3% referem utilizar protetores durante a atividade física, como treino e/ou competição, sendo o tipo ´boil and bite´ mencionado como preferido. Dos oito parâmetros avaliados no segundo questionário, o valor atribuído ao protetor como mais aceitável foi o correspondente à estabilidade. A interferência do protetor com a comunicação foi a mais referida, apresentando o menor valor de atribuição na escala. Conclusões: Não existem diferenças na capacidade aeróbia de atletas sub- 18 com e sem aparelho ortodôntico fixo durante o uso de protetores bucais individualizados. Devem desenvolver- se estratégias para consciencializar jogadores, treinadores, pais e a restante comunidade para riscos que envolvem a elevada prevalência de trauma oral em desportos de contacto. Os médicos dentistas também deverão promover recomendações sobre o melhor tipo de proteção a usar de forma a diminuir a ocorrência de lesões deste tipo.


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