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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 53


Investigação

#137 Associação entre ansiedade dentária e literacia em saúde oral em adultos portugueses





Volume - 58
Supplement - S1
Investigação
Pages - 53
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Objetivos: Determinar se existe uma associação entre ansiedade dentária e literacia em saúde oral na população adulta portuguesa. Materiais e métodos: 108 participantes, com idades uma idade média de 32,08 (DP=12,33), maioritariamente do sexo feminino (73,1%) e com frequência de um curso universitário (96,3%), responderam às versões eletrónicas da Escala de Literacia em Saúde Oral, à versão portuguesa do Dental Anxiety Inventory e a um questionário de caraterização sociodemográfica e clínica. O convite à participação no estudo foi feito através de uma mailing list institucional e os participantes responderam aos questionários após consentimento informado. Resultados: Não existe uma correlação estatisticamente significativa entre ansiedade dentária e literacia crítica, mas existe uma associação entre aquela – sobretudo em aspetos relacionados com o atendimento dentário em geral, observações do médico dentista e procedimentos dentários específicos? e a literacia comunicacional, bem como uma associação entre ansiedade dentária – ansiedade antecipatória em relação à consulta com o médico dentista? e literacia funcional. Há uma correlação fraca e negativa entre a idade e a ansiedade dentária em relação à anestesia, a possíveis comentários do médico dentista e ansiedade enquanto aguarda ser chamado para entrar no consultório. Os participantes que já tiveram uma experiência traumática no consultório do dentista apresentam um maior nível de ansiedade do que os restantes, mas não se distinguem quanto ao nível de literacia em saúde oral e aqueles que foram a 10 ou menos consultas apresentam maior ansiedade do que os que foram mais vezes. Conclusões: Quanto menor é a literacia funcional e a literacia comunicacional em saúde oral, isto é, quanto menor a perceção de competência em aceder a informação (incluindo procura de informação sobre saúde oral, problemas dentários ou da boca e tratamentos destes) e quanto menor a perceção que a pessoa tem relativamente à sua capacidade para comunicar e compreender informação nesse domínio, maior é a ansiedade dentária. Há necessidade de prestar uma atenção particular a utentes mais jovens e a utentes que referem experiências negativas anteriores associadas à consulta de Medicina Dentária, bem como àqueles que, mesmo frequentando as consultas, o fazem com menor regularidade, uma vez que esse facto poderá estar associado à existência de níveis mais elevados de ansiedade dentária.


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