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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 52-53


Investigação

#136 Caracterização dos conhecimentos dos pais sobre traumatismos dentários em crianças





Volume - 58
Supplement - S1
Investigação
Pages - 52-53
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Objetivos: O objetivo desta investigação foi caracterizar o conhecimento que os pais das crianças apresentam sobre as atitudes a tomar na presença de traumatismos dentários em dentes permanentes. Materiais e métodos: Para a realização deste estudo foi construído um questionário que foi entregue aos pais das crianças que frequentam as escolas primárias públicas da freguesia de Paranhos. A análise estatística dos dados recolhidos foi realizada com recurso ao software IBM Statistical Package for the Social Sciences 24®. Resultados: Neste estudo, verificou- se que, em geral, os indivíduos não apresentam conhecimentos suficientes para lidar com uma situação de traumatismo dentário, seja numa situação de avulsão ou de fratura coronária, aliás muitos deles piorariam o prognóstico com as suas atitudes. Considerando a primeira atitude a ter em caso de avulsão, 66,5% dos participantes responderam que tentariam controlar a hemorragia e então ir ao médico dentista, enquanto apenas 19,5% responderam que a sua atitude seria encontrar o dente e ir ao médico dentista. Quanto ao intervalo de tempo que poderiam esperar desde a avulsão até à ida ao consultório do médico dentista, a maioria dos participantes (79,4%) respondeu ´imediatamente´. No que se refere à lavagem da peça dentária, se necessário, apenas 61,3% responderam que deveriam passar abundantemente em água corrente. Em relação ao local ideal para se pegar no dente, 62,9% dos participantes responderam que se deve pegar pela coroa. Quanto ao meio de transporte, 28,8% dos participantes assinalaram o soro fisiológico, e 33,5% selecionaram o lenço de papel e 22,3% declararam não saber´. No que concerne às fraturas dentárias, apenas 57,4% dos participantes afirmaram ser necessário procurar a parte do dente em falta e ir ao médico dentista. Relativamente à associação entre o nível de escolaridade dos pais e os seus conhecimentos apenas foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre o nível de escolaridade mais elevado e a questão relacionada com a atitude inicial a apresentar em caso de avulsão. Conclusões: À semelhança de alguns estudos existentes sobre o tema, a presente investigação comprova que, em geral, o conhecimento dos pais não é suficiente para prevenir sequelas futuras e, como tal, existe a necessidade de se criarem estratégias e políticas preventivas, nomeadamente através da educação dos mesmos.


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