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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 47-48


Investigação

#123 Fatores de insucesso em implantologia





Volume - 58
Supplement - S1
Investigação
Pages - 47-48
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Objetivos: Identificar os fatores que podem levar ao insucesso da reabilitação implanto?suportada. Materiais e métodos: A recolha de dados foi feita pela consulta dos processos clínicos de uma amostra de conveniência de pacientes com reabilitação total sobre implantes em maxilares atróficos colocados numa clinica em Lisboa, de janeiro de 2013 a dezembro de 2014 e perdidos até março de 2017. Foi analisado o número total de implantes colocados e perdidos após o período de osteointegração de 6 meses, assim como os meios de higiene oral utilizados pelos pacientes e a frequência de consultas de controlo perimplantar. Resultados: Resultados: A amostra é composta por 162 indivíduos com uma média de idades de 63,10 (±1,09) anos, sendo 59,3% do género feminino. Os fatores de risco mais frequentes foram o consumo de tabaco (17,1%) e a periodontite (17,7%). Nesta amostra foram colocados 884 implantes (máx. 16 e min. 2) em que a perda foi de 15 (1,69%) implantes, sendo que 50,0% destes localizavam- se na maxila superior anterior. Dos pacientes que perderam implantes 40% não realizou consulta de controlo nos últimos 6 meses, apenas 28,3% realiza o superfloss e 38,1% o irrigador gengival. Não houve diferença estatisticamente significativa entre a perda de implantes e os meios de higiene oral realizados pelo paciente, contudo verificou- se que a frequência das consultas de controlo influencia a perda implantar (p=0,001). Conclusões: A falta de assiduidade por parte dos pacientes às consultas de controlo perimplantar, assim como a fraca adesão dos mesmos aos meios auxiliares de higiene oral influenciam a longevidade das reabilitações implantares.


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