Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 37
Investigação
#098 Preparação e caracterização ultramorfológica de superfícies de blocos de resina composta
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Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 58
Supplement - S1
Investigação
Pages - 37
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Article History
Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017
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Resumo
Objetivos: Os objetivos deste trabalho foram a avaliação ultramorfológica da preparação de superfícies de resina composta usadas em restaurações indiretas por técnicas CAD/CAM e a determinação das espessuras das interfaces de cimentação de blocos de resina composta, de acordo com cinco métodos distintos. Materiais e métodos: No protocolo laboratorial, foi utilizado um bloco de compósito, Brilliant Crios Coltene CAD/CAM, seccionado sequencialmente numa máquina de corte por disco diamantado. A primeira fase do estudo laboratorial visou o estudo da micromorfologia superficial dos discos após diferentes tratamentos de superfície, tendo- se definido 4 grupos (Grupo 1 – controlo; Grupo 2 – jateamento com óxido de alumínio, a 45.º e 90.º; Grupo 3 – jateamento com óxido de alumínio, a 45.º e 90.º, e sujeita a vibração ultrassónica em álcool; Grupo 4 – jateamento com óxido de alumínio, a 45.º e 90.º, e preparada com ácido fosfórico a 36%). Para a segunda fase do estudo laboratorial, utilizaram- se 10 discos jateados, sujeitos a cinco protocolos de cimentação (Grupo 1 – Brilliant Ever- Glow®; Grupo 2 – Brilliant EverGlow® com aplicação de ultrassons; Grupo 3 Brilliant EverGlow® aquecido; Grupo 4 – Brilliant EverGlow® Flow; Grupo 5 – Duo Cem® Sample Trans). Resultados: Na primeira fase do estudo laboratorial, ficou comprovado que o jateamento com óxido de alumínio, leva a uma alteração do padrão de superfície. Após a aplicação da vibração ultrassónica e de ácido fosfórico a 36%, ocorre uma uniformização do padrão de superfície. Na segunda fase do estudo laboratorial, obtiveram- se diferentes espessuras da interface, de acordo com o protocolo de cimentação: Grupo 1 – 74,477μm; Grupo 2 – 54,732 μm; Grupo 3 – 93,929 μm; Grupo 4 – 26,111 μm; Grupo 5 – 45 μm. Conclusões: A preparação da superfície interna dos blocos de resina com óxido de alumínio a 50 μm é variável em função da orientação do jato, bem como da ação do ácido fosfórico ou vibração ultrassónica. As espessuras das interfaces de cimentação revelaram diferenças entre os protocolos estudados.