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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XXXVII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Coimbra, 13 e 14 de outubro de 2017 | 2017 | 58 (S1) | Page(s) 29-30


Investigação

#078 Lesões Orais Potencialmente Malignas numa Consulta Hospitalar de Medicina Oral





Volume - 58
Supplement - S1
Investigação
Pages - 29-30
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Received on 30/12/2017
Accepted on 30/12/2017
Available Online on 30/12/2017


Objetivos: Avaliar o impacto da consulta de Medicina Oral no diagnóstico e seguimento das Lesões Orais Potencialmente Malignas; Descrever as características das lesões na população Portuguesa; Identificar os profissionais e/ou entidades responsáveis pela referenciação dos doentes. Materiais e métodos: Estudo descritivo restrospectivo incluindo os doentes com diagnóstico clínico de leucoplasia, eritroplasia e eritroleucoplasia, seguidos na consulta de Medicina Oral do Serviço de Estomatologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte, entre Junho de 2012 e Junho de 2017. Todos os doentes foram submetidos a biópsia e análise histopatológica das lesões no Centro Hospitalar Lisboa Norte. Foram excluídos do estudo os doentes que abandonaram a consulta, tiveram um acompanhamento inferior a 6 meses e aqueles cujo diagnóstico anatomopatológico não se encontrava disponível ou que foram seguidos noutros centros hospitalares. Os dados foram recolhidos dos processos clínicos e base de dados da consulta (Excel Online®2015) e tratados em Microsoft Excel®. Resultados: Foram incluídos 98 doentes na amostra, 51 do sexo masculino e 47 do sexo feminino, com uma média de idades de 64,48 anos. A faixa etária mais atingida por lesões orais com potencial de malignidade foi 61? 70 anos, com uma prevalência de 35% (n= 34). A maioria dos doentes foram referenciados à consulta de Medicina Oral pelo Médico de Família (38%, n=37) e através do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Lisboa Norte (16%, n=16). Os médicos Dentistas referenciaram 12% dos doentes (n=12) e 33% tiveram outras origens de referenciação. A maioria das lesões manifestaram?se inicialmente por lesões brancas (61%, n=60). As localizações mais frequentes das lesões foram o bordo da língua (28,6%, n=28) e o rebordo alveolar (23,5%, n=23). Após biópsia incisional e/ou excisional das lesões, 33,7% (n=33) eram Carcinomas Pavimento Celulares. Foram diagnosticados Carcinomas Pavimento Celulares em 62,5% dos doentes referenciados pela Urgência do Centro Hospitalar Lisboa Norte, 29% dos referenciados pelo Médico de Família e 25% dos referenciados pelos Médicos Dentistas. Conclusões: A referenciação atempada de doentes com Lesões Orais Potencialmente Malignas e o seguimento em Consulta de Medicina Oral são fundamentais para o diagnóstico precoce do Cancro Oral. Releva? se a importância dos Médicos de Medicina Geral e Familiar no diagnóstico precoce da patologia maligna da cavidade oral e a necessidade de se aumentar o ensino do diagnóstico precoce desta patologia.


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