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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD | 2005 | 46 (2) | Page(s) 67


Editorial

Editorial


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Volume - 46
Issue - 2
Editorial
Pages - 67
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Received on 30/06/2005
Accepted on 30/06/2005
Available Online on 30/06/2005


Há vinte e nove anos seria difícil pensar que o futuro da Medicina Dentária Portuguesa se direccionasse no sentido da realidade que hoje vivemos. Nessa época existia a Ordem dos Médicos, por nós, Médicos Dentistas, vista como uma catedral de acolhimento duma nova classe incapaz de se conhecer a sai própria e existia a Sociedade Portuguesa de Estomatologia de onde saiam as iniciativas científicas e de formação contínua, de que os especialistas em Estomatologia beneficiavam. De relevo, poderemos citar o Congresso Anual da SPE e a Revista (esta onde hoje escrevo). Hoje, existe a Ordem dos Médicos Dentistas que vai correspondendo aos anseios de classe dos profissionais que acolhe e a SPEMD, criada por alargamento da Sociedade Portuguesa de Estomatologia aos Médicos Dentistas. Para além disso há sete Faculdades e mais não sei quantos projectos de outras, cinco mil profissionais, pouco menos de dez milhões de Portugueses. Mantém-se quase intocável a estrutura do Sistema Nacional de Saúde no que toca à Saúde Oral e mantém-se quase intocável (se é que não regrediu) a mentalidade daqueles que têm a obrigação de decidir sobre o assunto. Entretanto, o número de Médicos Dentistas vai crescendo exponencialmente e as perspectivas de vida dos novos profissionais vão desvanecendo assustadoramente. Chegamos ao cúmulo de obrigar os Portugueses que não tem dinheiro para a consulta, a pagar a formação dos jovens licenciados que são obrigados a emigrar.


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