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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac | 2017 | 58 (2) | Page(s) 105-110


Investigação Original

Condição bucal de crianças e adolescentes brasileiros institucionalizados com paralisia cerebral

Oral condition of institutionalized brazilian children and adolescents with cerebral palsy


a Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, Paraíba, Brasil.
b Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
Alessandro Leite Cavalcanti - alessandrouepb@hotmail.com

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Volume - 58
Issue - 2
Investigação Original
Pages - 105-110
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Received on 11/12/2016
Accepted on 06/07/2017
Available Online on 17/07/2017


Objetivo: Descrever a condição bucal de crianças e adolescentes com paralisia cerebral. Métodos: Estudo transversal com 34 indivíduos institucionalizados de 2 a 18 anos, de ambos os sexos. Um único pesquisador realizou exames bucais com registro dos dados referentes ao número de dentes cariados, perdidos e obturados (permanentes e decíduos), presença de traumatismo dental, Índice de Sangramento Gengival, Índice Periodontal Comunitário, índice de má oclusão e Índice de Estética Dental. Resultados: A experiência de cárie dentária foi de 66,7%, com média de 2,28 ± 3,33 (dentes permanentes) e 1,23 ± 1,75 (dentes decíduos). A prevalência de sangramento gengival, cálculo, bolsa rasa e profunda foi de 38,1%, 47,6%, 4,8% e 4,8%, respectivamente. A presença de trauma dental foi de 33,3%. Na dentição decídua e mista, foi observado a presença de classe II (36,4%), sobressalência aumentada (81,8%) e mordida aberta (54,5%). Na permanente, a oclusopatia muito severa foi encontrada em 90,9%. Conclusão: Pacientes com paralisia cerebral apresentaram uma alta prevalência de problemas de saúde oral. (Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2017;58(2):105-110) © 2017 Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária.


Objective: To describe the oral health of children and adolescents with cerebral palsy. Methods: Cross-sectional study with 34 institutionalized individuals aged 2 to 18 years, of both sexes. A researcher performed oral examinations data recording regarding decay, missing and filling teeth (permanent and deciduous), presence of Dental Trauma, Gingival Bleeding Index, Community Periodontal Index, Malocclusion Index and Dental Aesthetic Index. Results: The caries experience was 66.7%, with average of 2.28 ± 3.33 (permanent teeth) and 1.23 ± 1.75 (deciduous teeth). The prevalence of gingival bleeding, calculus, shallow and deep pocket was 38.1%, 47.6%, 4.8% and 4.8%, respectively. The presence of dental trauma was 33.3%. Deciduous and mixed dentition showed the presence of class II (36.4%), increased overjet (81.8%) and open bite (54.5%). In the permanent dentition, very severe malocclusion was found in 90.9% of patients. Conclusion: Patients with cerebral palsy had a high prevalence of oral diseases. (Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2017;58(2):105-110) © 2017 Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária.


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