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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 9 a 11 de outubro de 2025 | 2025 | 66 (S1) | Page(s) 91


Investigação Original

#100 Efeito da distância interimplantar na fiabilidade de scanners com diferentes tecnologias


a FMDUL, Lisboa, Portugal

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Volume - 66
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 91
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Received on 09/10/2025
Accepted on 09/10/2025
Available Online on 09/10/2025


Objetivos: Avaliar, in vitro, as discrepâncias lineares e angulares de dois scanners intraorais convencionais (TRIOS 3 e Panda P2 Plus) e de um sistema de fotogrametria intraoral (Aoralscan Elite), em diferentes distâncias interimplantares, num modelo mandibular parcialmente desdentado no setor posterior. Materiais e métodos: Um modelo mandibular com quatro implantes (nas posições 35, 36, 45 e 47) foi digitalizado com os três scanners intraorais. Os modelos gerados foram comparados entre si e com um modelo de referência obtido por um scanner industrial de alta precisão (ATOS Q). As discrepâncias lineares e angulares entre os implantes foram avaliadas em duas distâncias interimplantares: curta (35–36) e longa (45–47). Foi ainda realizado um teste de Sheffield digital para avaliar discrepâncias ao nível das plataformas dos implantes. O limiar de aceitabilidade clínica foi estabelecido em 150 μm para discrepâncias lineares e 1° para angulares. Os resultados foram apresentados como média e intervalo de confiança de 95% em micrómetros ou graus e a análise estatística recorreu aos testes de Kruskal–Wallis, Mann–Whitney U e qui-quadrado (α=0,05). Resultados: Na distância curta (35–36), o TRIOS 3 apresentou a menor discrepância linear em relação ao modelo de referência – 9,66μm [4,98–14,33] - com diferenças estatisticamente significativas para o Panda P2 Plus (p = 0,001) e o Aoralscan Elite (p=0,005). Na distância longa (45–47), o TRIOS 3 registou uma discrepância linear significativamente superior (p=0,001), 127,51μm [84,39–170,63], enquanto o Aoralscan Elite manteve uma maior consistência com 37,30μm [30,32-4,27] no intervalo curto e 45,21μm [30,51–59,90] no longo. As discrepâncias angulares foram clinicamente irrelevantes em todos os scanners e distâncias (<0,5°), com diferença significativa observada apenas entre o TRIOS 3 e o Aoralscan Elite na distância curta (<0,1°, p=0,02). Foram observadas discrepâncias superiores 150 μm ao nível da plataforma em 5% das medições com o TRIOS 3 e em 2,9% com o Panda P2 Plus, exclusivamente no vão mais longo (45–47). O Aoralscan Elite não apresentou valores acima deste limite. Conclusões: Neste estudo a fiabilidade das impressões digitais foi afetada pelo tipo de scanner e pela distância entre implantes. A fotogrametria intraoral demonstrou um desempenho consistente na discrepância para o modelo mestre nas duas distâncias, o que apoia a sua utilização em fluxos digitais diretos em segmentos posteriores parcialmente desdentados.


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