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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 9 a 11 de outubro de 2025 | 2025 | 66 (S1) | Page(s) 71


Investigação Original

#078 Análise da Rugosidade de Superfície de Resinas de Provisórios em Prótese Fixa


a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Instituto Politécnico de Portalegre, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Católica Portuguesa, Centro de Investigação Interdiscip

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Volume - 66
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 71
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Received on 09/10/2025
Accepted on 09/10/2025
Available Online on 09/10/2025


Objetivos: Atualmente para a confeção de provisórios em prótese fixa existem diferentes resinas que vão desde as mais convencionais em polimetilmetacrilato até às mais modernas adaptadas às novas tecnologias digitais. O principal objetivo deste estudo laboratorial é determinar a rugosidade média de superfície de diferentes tipos de resina utilizados na confeção de provisórios fixos. Materiais e métodos: Esta investigação consistiu num estudo laboratorial in vitro para avaliar uma das propriedades físicas de superfície dos materiais, a rugosidade de superfície. Foram utilizados 4 tipos de resinas, uma resina acrílica de polimetilmetacrilato (Tab 2000), uma resina bis-acrílica (Structur 3), uma resina de fresagem (Structur CAD) e uma resina de impressão 3D (Dental Sand). A amostra foi constituída por cinco provetes de cada resina, de forma quadrangular e com dimensões padronizadas: 20x20x2mm. Após a sua confeção, os provetes de cada resina foram submetidos ao mesmo protocolo de polimento, procurando-se assim simular o polimento realizado em consultório, de forma homogénea e independente da resina testada. Posteriormente, os provetes foram deixados em água destilada a 37ºC durante 24 horas para simular a hidratação em ambiente oral. A medição da rugosidade média foi realizada utilizando um perfilómetro de contacto. Foram realizadas 6 medições: 3 verticais e 3 horizontais, em locais diferentes de cada provete e calculado o valor médio de rugosidade. Os valores obtidos foram sujeitos a análise estatística descritiva e inferencial, com um limiar de significância estatística de p<0,05. Resultados: Os valores mais baixos de rugosidade foram registados na resina de fresagem (0,303μm) e os mais elevados na resina bis-acrílica (0.686μm), com diferenças estatisticamente significativas. Diferenças com significância estatística foram também encontradas entre a resina de fresagem e a de impressão 3D e entre a resina acrílica e a bis-acrílica. Por outro lado, a resina impressa e a bis-acrílica, assim como a fresada e a impressa comparativamente ao polimetilmetacrilato não diferiram entre si de forma significativa. Conclusões: Este trabalho de investigação permitiu verificar que a resina bis-acrílica utlizada neste estudo, considerando apenas a rugosidade de superfície, do ponto de vista biológico deverá ser a resina com maior probabilidade de adesão microbiana. Por outro lado, a resina de fresagem poderá ser biologicamente uma boa opção clínica para provisórios de longa duração.


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