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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 9 a 11 de outubro de 2025 | 2025 | 66 (S1) | Page(s) 55


Investigação Original

#062 Práticas, Conhecimentos e Formação em Saúde Oral de Médicos de Família e Pediatria


a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal

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Volume - 66
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 55
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Received on 09/10/2025
Accepted on 09/10/2025
Available Online on 09/10/2025


Objetivos: Os médicos de medicina geral e familiar e pediatras têm um papel importante na promoção da saúde oral infantil, bem como no diagnóstico precoce de crianças com cárie. Contudo, podem existir barreiras que condicionem este papel, relacionadas com a formação e conhecimentos na área da saúde oral. Objetivos: 1) Descrever os conhecimentos, práticas, atitudes e formação destes médicos relativamente à saúde oral infantil, identificando os principais obstáculos à sua promoção. 2) Comparar os conhecimentos entre as duas especialidades. Materiais e métodos: Estudo transversal com aplicação de um questionário online a médicos das especialidades referidas. O questionário foi divulgado através de redes sociais e por e-mails a unidades locais de saúde e associações profissionais. Incluíram-se médicos com prática clínica em Portugal e que acompanhavam crianças abaixo dos 6 anos. Foi realizada a análise estatística descritiva e para a comparação dos conhecimentos entre especialidades o teste de Mann-Whitney (α=0,05). Resultados: A amostra incluiu 85 médicos. A maioria mostrou predisposição para realizar procedimentos de saúde oral nas consultas. Cerca de 43,5% recomendavam a primeira consulta de saúde oral entre os 3-6 anos. A média de conhecimentos sobre cárie foi 10,3 (dp=1,37), sendo reportada menor confiança na deteção de lesões iniciais de cárie. Os pediatras apresentaram conhecimentos significativamente superiores (p=0,04). Mais de 90% dos médicos referiram falta de formação na área. Os principais obstáculos identificados foram a baixa perceção dos pais sobre cuidados dentários e a escassez de profissionais para encaminhamento. Conclusões: Apesar dos médicos demonstrarem bons conhecimentos, há práticas que precisam de melhoria, como a deteção precoce da cárie e o aconselhamento sobre a primeira consulta. Uma formação mais sólida e direcionada em saúde oral nestas especialidades é fundamental para uma abordagem multidisciplinar na prevenção da cárie e para a melhoria do estado de saúde oral das crianças portuguesas em idade pré-escolar.


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