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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Figueira da Foz, 9 a 11 de outubro de 2025 | 2025 | 66 (S1) | Page(s) 7


Caso ClÍnico

#008 Frenectomia labial superior – caso clínico


a Serviço Odontopediátrico de Lisboa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

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Volume - 66
Supplement - S1
Caso ClÍnico
Pages - 7
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Received on 09/10/2025
Accepted on 09/10/2025
Available Online on 09/10/2025


Introdução: Clinicamente a localização do freio labial superior situa-se entre os incisivos centrais superiores, estando inserido desde a região mediana na superfície interna do lábio superior até ao processo alveolar. A função dos freios labiais é promover uma limitação de movimento total ou parcial do lábio a que se encontra aderido, o que degenera numa redução de movimentos exagerados por parte do lábio. Quando o diagnóstico e intervenção de uma frenectomia são realizados precocemente, o prognóstico parece ser favorável. Descrição do Caso Clínico: Pretende-se com este trabalho descrever a intervenção cirúrgica de um caso clínico focado na remoção do freio labial maxilar. Paciente do género masculino, com 11 anos de idade, apresentava um diastema interincisivo na arcada superior. O diagnóstico clínico foi efetuado com recurso também à realização de uma ortopantomografia e de uma tomografia computorizada para observação dos dentes e das estruturas de suporte. Após o exame clínico, o paciente apresentava o seguinte diagnóstico: mordida cruzada anterior e posterior; presença de um diastema extenso entre os incisivos centrais superiores e diastemas entre os incisivos centrais superiores e os incisivos laterais superiores; freio labial superior fibroso e bastante profundo que revelava isquemia quando era alvo de tração. Face ao exposto anteriormente e por indicação da médica ortodontista, o paciente apresentava indicação cirúrgica para a execução de uma frenectomia ao freio labial superior. O paciente não possuía inflamação gengival, tinha um controlo razoável relativamente à higiene oral e não apresentava qualquer alteração sistémica que contraindicasse o procedimento cirúrgico. A metodologia utilizada recaiu na técnica de Archer. Realizou-se a preensão do freio na posição apical mediante a utilização de uma pinça hemostática e com recurso a uma lâmina nº15 fez-se duas incisões verticais em forma de “V”, desde o fundo do sulco até à região da papila interincisiva. No final executou-se sutura na totalidade da extensão da incisão com recurso a sete pontos simples com fio de seda 4.0. Discussão e Conclusões: A frenectomia encontra-se indicada para a remoção das fibras interincisivas, restabelecendo?se assim a estética, a fonética, a dicção, melhorando a autoestima e confiança do paciente. O momento para a execução deste tipo de intervenção cirúrgica deve ser decidido e ponderado caso a caso, de maneira a evitar problemas como desconforto e limitação fonética.


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