Abstract

Objectives: This study aimed to determine if there are differences in the upper airway space between the three facial biotypes described by Ricketts. It also investigated if there are anatomical differences between males and females at the upper airway level. Methods: Data was collected from a private orthodontic clinic. Orthodontic tracing was done using NemoFab Ortho software to obtain the dentoskeletal measurements: anterior facial height, posterior facial height, maxillary width, and palatal depth. The upper airway measurements were achieved using the same software by identifying landmarks for each upper airway compartment (nasopharynx and oropharynx). The Pearson correlation coefficient was used to determine the correlation between the variables α=0.05). Results: The sample included eighty patients with a mean age of 30.4 years, predominantly females (67.5%). Statistical differences were found between brachyfacial and dolichofacial patients regarding the oropharynx volume (p=0.009) and total volume (p=0.027). Regarding the comparison by sex, male patients had significantly higher mean values for upper airway volumes and all the dentoskeletal features analyzed, except for maxillary width. Conclusions: There are statistical differences in the upper airway space among different facial biotypes. Brachyfacial patients seem to have higher upper airway volumes than Dolichofacial patients. Moreover, males showed higher upper airway volumes than females.

Resumo

Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar se havia diferenças estatísticas em relação ao espaço das vias aéreas superiores entre os três biótipos faciais descritos por Ricketts. Avaliou- se ainda a existência de diferenças anatómicas entre homens e mulheres ao nível da via aérea superior. Métodos: Os dados foram recolhidos de uma clínica ortodôntica privada. O traçado ortodôntico foi realizado utilizando o software NemoFab Ortho para obtenção das medidas dentoesqueléticas: altura facial anterior, altura facial posterior, largura maxilar e profundidade do palato. As medidas da via aérea superior foram obtidas utilizando o mesmo software através da identificação de pontos de referência para cada compartimento da via aérea superior (nasofaringe e orofaringe). O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para determinar a correlação entre as variáveis (α=0.05). Resultados: A amostra incluiu oitenta pacientes com idade média de 30,4 anos, predominantemente do sexo feminino (67,5%). Foram encontradas diferenças estatísticas entre pacientes braquifaciais e dolicofaciais quanto ao volume da orofaringe (p=0,009) e volume total (p=0,027). Em relação à comparação por sexo, os pacientes do sexo masculino apresentaram valores médios significativamente mais elevados para os volumes da via aérea superior e para todas as características dentoesqueléticas analisadas, com exceção da largura maxilar. Conclusões: Existem diferenças estatísticas no espaço da via aérea superior entre os diferentes biótipos faciais. Pacientes braquifaciais parecem apresentar maiores volumes de via aérea superior do que os pacientes dolicofaciais. Além disso, os homens apresentaram maiores volumes de espaço de via aérea superior do que as mulheres.