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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Porto, 11 a 12 de outubro de 2024 | 2024 | 65 (S1) | Page(s) 48


Investigação Original

#100 Adesão do Streptococcus mutans a diferentes resinas de provisórios de prótese fixa


a Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Medicina Dentária

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Volume - 65
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 48
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Received on 11/10/2024
Accepted on 11/10/2024
Available Online on 11/10/2024


Objetivos: Os materiais provisórios em prótese fixa, face aos materiais definitivos, são mais propensos à colonização bacteriana devido à elevada porosidade e rugosidade de superfície e à menor adaptação marginal. Existem vários tipos de resinas que podem ser utilizadas para a confeção de provisórios fixos, nomeadamente, as resinas adaptadas ao sistema CAD-CAM. Os estudos do comportamento biológico destas novas resinas são ainda escassos, o que justifica esta investigação, cujo objetivo é comparar a suscetibilidade de diferentes resinas utilizadas na confeção de provisórios fixos para a adesão do Streptococcus mutans. Métodos: Foram confecionados 5 provetes de cada tipo de resina: acrílica (Tab 2000), bis-acrílica (Structur 3), resina para fresagem (Structur CAD), resina de impressão 3D (Dental Sand), com forma circular e dimensões padronizadas (10X2mm). Os provetes foram submetidos ao mesmo protocolo de polimento manual e de acordo com as indicações de cada fabricante. A adesão do Streptococcus mutans à superfície das quatro resinas foi avaliada através da interpretação de imagens de microscopia eletrónica de varrimento. Foi também efetuada a quantificação da biomassa aderida desse microrganismo à superfície dos provetes. Os resultados obtidos foram sujeitos a análise estatística no software GraphPad Prism 9.0.0, com um limiar de significância de p<0,05. Resultados: As resinas acrílica e bis-acrílica apresentaram maior densidade de adesão de Streptococcus mutans do que as resinas da tecnologia CAD/CAM, o que foi confirmado pela contagem das células visualizadas. Quanto à biomassa aderida, os resultados mostraram uma maior adesão nas resinas de impressão 3D e bis-acrílica, no entanto, não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre as diferentes resinas (ANOVA, p>0,05). Conclusões: As diferenças de suscetibilidade para a adesão de Streptococcus mutans aos vários tipos de resinas em estudo parecem estar relacionadas com as características físico-químicas dessas mesmas resinas e com as respetivas técnicas de processamento. Pelos resultados obtidos sugerem-se novos estudos que simulem o ambiente oral e com outros microorganismos.


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