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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Porto, 11 a 12 de outubro de 2024 | 2024 | 65 (S1) | Page(s) 46


Investigação Original

#096 Teste de Scheffield digital em reabilitação total implanto-suportada – Estudo in vitro


a Instituto de Implantologia, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa

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Volume - 65
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 46
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Received on 11/10/2024
Accepted on 11/10/2024
Available Online on 11/10/2024


Objetivos: Avaliar as discrepâncias lineares vertical e horizontal obtidas em leituras com 3 aparelhos diferentes de fotogrametria em reabilitação total implanto suportada por métodos digitais de sobreposição. Métodos: Numa mandíbula edêntula de acrílico com 6 réplicas de implantes Straumann Bone Level Tapered (Straumann AG, Suíça) de 4,1mmx12mm (Carames Classification Classe 1A), foram realizadas 6 impressões com um scanner industrial de referência Atos Capsule Scanner (GOM, Alemanha) e 10 impressões com 3 aparelhos de fotogrametria diferentes: iCam (iMetric4D, Suíça), PIC (PIC Dental, Espanha) e OxoFit (Oxo- Core, Espanha) (n=10). As leituras foram sucessivamente importadas para um sistema de desenho assistido por computador Exocad (exocad GmbH, Alemanha) para obtenção das réplicas digitais dos implantes. Dos 6 scans de referência foi selecionado 1 pelo Método de Montecarlo, ao qual as leituras de fotogrametria foram sucessivamente sobrepostas por metodologia proposta pelo nosso grupo, simulando digitalmente o teste de Scheffield. As discrepâncias lineares 2D verticais e horizontais entre as plataformas de implantes correspondentes foram analisadas com recurso a um software de engenharia reversa (Geomagic Control X, 3D Systems, EUA). Os valores foram apresentados como média e intervalo de confiança 95% em micrómetros em cada implante quando comparado com a digitalização de referência. Foi realizado o teste Shapiro?Wilk para determinar a distribuição da amostra e o teste Kruskal?Wallis com correção de Bonferroni entre os 3 métodos de impressão. Foi estabelecido um nível de significância p=0,05. Resultados: Os valores de discrepância verticais e horizontais médios obtidos pelo iCam foram 93,15 [37,74;74]μm e 81,97 [16,83;147,11]μm, para o PIC 138,07 [0;278,77]μm e 154,53 [37,6;271,46]μm e para o OxoFit 348,8 [68,67;628,93]μm e 601,63 [0;1455,1]μm, respectivamente. Foram identificadas diferenças estatisticamente significativas entre o OxoFit e os outros 2 equipamentos nas medições verticais e horizontais. Conclusões: A metodologia proposta para este estudo permitiu avaliar as discrepâncias verticais e horizontais dos aparelhos de fotogrametria de reabilitação total implanto suportada. Embora apresentem a mesma tecnologia, foi possível detetar diferenças nas discrepâncias obtidas quando comparados com o modelo gold standard. Próximos estudos deverão correlacionar os dados obtidos por esta metodologia digital com a avaliação clínica da passividade das estruturas.


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