Search options

Search
Search by author
Between Dates
to
Volume and Number
&
Spemd Logo

Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Porto, 11 a 12 de outubro de 2024 | 2024 | 65 (S1) | Page(s) 36


Investigação Original

#076 Efeito do reforço mecânico na resistência e módulo de flexão de resinas compostas


a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, IPMD – Instituto Português de Medicina Dentária

  Show More



Volume - 65
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 36
Go to Volume


Received on 11/10/2024
Accepted on 11/10/2024
Available Online on 10/10/2024


Objetivos: As restaurações indiretas em resina obtidas por métodos de impressão 3D têm ganho destaque ao longo dos últimos anos, sendo que estes materiais devem apresentar boas propriedades mecânicas de forma a garantir uma resistência adequada às forças de mastigação. O objetivo é comparar a resistência à flexão e módulo de flexão de diferentes resinas indicadas para restaurações definitivas, com e sem reforço (fibra de vidro e metálico). Métodos: Amostras uniformes (2 x 2 x 25 mm) foram obtidas, segundo a norma ISO 4049, a partir de uma resina impressa [Saremco Print, Crowntec, Rebstein, Switzerland (CT)], de uma resina composta direta [Ceram.x SpectraTM ST, Dentsply Sirona, Konstanz, Germany (CS)] e de uma resina composta bulk fill [VisCalor Bulkfill, Voco GmbH, Cuxhaven, Germany (VS)]. Para cada material foram criados três grupos experimentais: um grupo controlo (sem reforço), reforço com fibra de vidro (everStickTM NET, GC, Switzerland (E)) e reforço metálico (Stainless Steel Ortho-Flextech 30’’, Reliance Orthodontic, Illinois, USA (S)). O reforço foi colocado numa canaleta, com dimensões 1 x 1 mm. As amostras foram submetidas a um teste de resistência à flexão em três pontos. A análise estatística foi realizada através do teste ANOVA de dois fatores e do teste ANOVA não paramétrica de dois fatores, para a resistência à flexão e para o módulo de flexão, respetivamente. O nível de significância estatística considerada foi de 0,05. Resultados: Os valores médios de resistência à flexão (em MPa) para cada um dos materiais foram (considerando a sequência, sem reforço, com reforço metálico e de fibra): Crowntec (81.0; 85.6; 80.8); Ceram. x Spectra (129.9; 123.7; 135.3); VisCalor Bulkfill (84.2; 110.2; 111.2). Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre resinas independentemente do método de reforço em todos os grupos no que diz respeito à resistência à flexão e para todos os grupos exceto entre CS e VS, relativamente ao módulo de flexão. O reforço metálico e o reforço com fibra originaram resultados estatisticamente semelhantes. Enquanto para a resistência à flexão o impacto do reforço só foi estatisticamente significativo para o grupo VS, para o módulo de flexão foi significativo para todos os materiais. Conclusões: Foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas propriedades avaliadas entre as resinas e entre os reforços, de forma independente. Entre as resinas testadas, apenas para a Vis- Calor Bulkfill, o reforço condicionou numa melhoria da resistência à flexão.


Supplementary Content


  Download PDF