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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Porto, 11 a 12 de outubro de 2024 | 2024 | 65 (S1) | Page(s) 35


Investigação Original

#074 Prevalência de lesões ósseas maxilares numa consulta de triagem. Estudo retrospetivo


a Instituto Universitário Egas Moniz -School of Health and Science

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Volume - 65
Supplement - S1
Investigação Original
Pages - 35
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Received on 11/10/2024
Accepted on 11/10/2024
Available Online on 11/10/2024


Objetivos: As ortopantomografias permitem uma visão abrangente dos maxilares no que diz respeito à identificação de patologia óssea e dentária. O objetivo do estudo é caracterizar retrospetivamente a prevalência de lesões ósseas dos maxilares numa subpopulação adulta residente em Portugal, bem como a sua distribuição por sexo, idade, localização e tipo de lesão. Métodos: Análise sequencial de ortopantomografias realizadas entre 15 de dezembro de 2020 e 31 de dezembro de 2022, na Clínica Dentária Universitária Egas Moniz. Todas as ortopantomografias foram analisadas independentemente, por 2 avaliadores, de modo a comparar os resultados obtidos entre ambos. Critérios de inclusão: ortopantomografias realizadas na primeira consulta, indivíduos com idade igual/superior a 18 anos na primeira consulta e residentes em Portugal. Critérios de exclusão: lesões com tamanho igual/inferior a 3mm e ortopantomografias sem indicação da idade do paciente. A análise dos dados foi efetuada através do IBM SPSS Statistics v.29, com a aplicação de metodologias de análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: De um total de 26 782 processos, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram contabilizados 4976 (N), correspondendo a 2925 indivíduos do sexo feminino e 2051 do sexo masculino. Foram identificadas lesões em 638 ortopantomografias (12,8% ) contemplando um total de 772 lesões. Destas, 403 no sexo feminino e 369 no sexo masculino, 146 na faixa etária dos 18 aos 30 anos, 181 dos 31 aos 45 anos, 320 dos 46 aos 64 anos e 125 em indivíduos com 65 anos ou mais anos de idade. A distribuição por sextante foi: 80 (1º sextante); 48 (2º sextante); 63 (3º sextante); 253 (4º sextante); 59 (5º sextante) e 269 (6º sextante). Foram identificadas 534 lesões radiotransparentes, 101 radiopacas e 3 mistas. Foram registadas 1294 inclusões dentárias, das quais apenas 11 apresentavam patologia associada. Conclusões: A prevalência de lesões ósseas é globalmente reduzida, estando aumentada no sexo feminino e nas lesões radiotransparentes. Os 4º e 6º sextantes correspondem à localização mais frequente das lesões observadas. Tendo em conta os resultados obtidos, é de avaliar se se justifica na primeira consulta o recurso à ortopantomografia na deteção de lesões ósseas dos maxilares em indivíduos sem suspeita clínica de eventual patologia.


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