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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Porto, 11 a 12 de outubro de 2024 | 2024 | 65 (S1) | Page(s) 23


Caso ClÍnico

#049 Prevalência de lesões músculo-esqueléticas nos estudantes do 4º e 5º ano de Medicina Dentária


a UFP-FCS, Egas Moniz, UFP-ESS; FP-I3ID-UFP; RISE-HEALTH, UFP-FCS, FP-I3ID-FCS, RISE-Health, CEISUC-CIBB

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Volume - 65
Supplement - S1
Caso ClÍnico
Pages - 23
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Received on 11/10/2024
Accepted on 11/10/2024
Available Online on 11/10/2024


Introdução: Alertar para a problemática das lesões músculo- esqueléticas de origem ocupacional nos estudantes da Universidade Fernando Pessoa que exercem a profissão de medicina dentária desde os primeiros anos de atividade clínica (4º e 5º ano), a fim de prevenir possíveis lesões futuras, identificando e caracterizando os sintomas músculo-esqueléticos da atividade clínica, e relacionar as características individuais e profissionais com a dor referida pelos estudantes. Métodos: Este estudo é do tipo epidemiológico observacional transversal, correlacional. Para a colheita de dados foi utilizado um questionário de caracterização da amostra, de preenchimento online rápido, de forma a obter informações acerca das características individuais e de trabalho dos indivíduos participantes no estudo e o Questionário Nórdico Músculo-esquelético, que permite avaliar os sintomas músculo-esqueléticos. Resultados: Foram analisados dados de 130 estudantes, dos quais 67 do sexo feminino (51,5% ) e 63 do sexo masculino (48,5%), com uma média de idades de 24.85 anos, sendo 59 do 4º ano e 71 do 5º ano. Quando se questionou se os estudantes praticavam desporto, 102 estudantes responderam que sim (78.5%) e 28 estudantes não (21.5%). Foi observado que, nos últimos 12 meses, a dor na região do pescoço é a que prevalece em relação às outras (50.8%), de seguida a lombar (46.9%), sendo as mesmas regiões com mais problemas nos últimos 7 dias (23.1%) e as que referem maior dor. A dor referida na lombar pelos estudantes do quinto ano apresentou-se correlacionada positivamente com as horas de prática clínica que os estudantes tinham atualmente que, apesar de o número de horas ser inferior à do quarto ano, possivelmente a postura assumida em cada estágio é diferente, possivelmente mais interventiva e mais próxima da realidade de um Médico Dentista. Conclusões: A zona do pescoço e lombar foram as zonas destacadas como as mais problemáticas pelos estudantes, sendo necessária a análise da postura do estágio de cada ano de escolaridade de modo a detetar fatores de risco. Torna- se importante já nesta fase, a implementação de práticas ergonómicas, exercícios de alongamento e outras medidas preventivas para reduzir o risco de lesões e dores músculo- -esqueléticas.


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