Search options

Search
Search by author
Between Dates
to
Volume and Number
&
Spemd Logo

Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

SPEMD - Revista Portuguesa de Estomatologia Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial | 2024 | 65 (1) | Page(s) 22-27


Original research

Prevalence of dentigerous cysts in a Portuguese university clinic population with bone pathology

Prevalência do quisto dentígero numa população com patologia óssea de uma clínica universitária portuguesa


a Private Practice, Aveiro, Portugal
b Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, Porto, Portugal
Margarida Cura - margaridapmacura@gmail.com

  Show More



Volume - 65
Issue - 1
Original research
Pages - 22-27
Go to Volume


Received on 27/08/2023
Accepted on 20/02/2024
Available Online on 27/03/2024


Objectives: To assess the prevalence and characterize the dentigerous cyst in a Portuguese population with bone pathology and to study the concordance rate between clinical and histological diagnoses of all cases. Methods: Clinical records of patients attending Oral Surgery and Oral Pathology consultations in a Portuguese university clinic between 2000 and 2023 were consulted. Bone pathology cases were selected along with information about sex, age, and anatomic location. The concordance rate between clinical and histological diagnoses was also calculated, dividing the cases into totally concordant, partially concordant, and discordant. Statistical analysis was conducted using chi-square tests. Results: The dentigerous cyst prevalence within bone pathology cases was 10.50%. It was more prevalent in males (68%), with no statistical significance (p>0.05). The average age of patients was 36.9 ± 13.5 years old. About half of the cases (56%) were associated with unerupted teeth, and third molars were the most affected teeth (33.33%). Most cases (57%) were in the mandible, with no statistical significance, more prevalent in the fourth quadrant (38.89%). The clinical diagnosis of 44.80% of the cases analyzed agreed with the histological diagnosis, 17.65% agreed partially, and 37.55% disagreed. Conclusions: The prevalence of dentigerous cysts in the referred population was 10.50%. They were more prevalent in males and mostly located in the mandible, with a higher incidence between 19 and 50 years of age. The concordance rate between clinical and histological diagnoses was 62.45%, a value that can and should be improved.


Objetivos: Determinar a prevalência do quisto dentígero e sua caracterização numa população de pacientes com patologia óssea, assim como estudar a taxa de concordância entre os diagnósticos clínico e histológico dos casos analisados. Métodos: Foram consultados os registos dos pacientes que frequentaram as consultas de Cirurgia Oral e Patologia Oral de uma clínica universitária portuguesa entre 2000 e 2023. Foram selecionados os casos de patologia óssea com informação sobre sexo, idade e localização anatómica. Foi calculada a taxa de concordância entre o diagnóstico clínico e histológico, dividindo os casos em totalmente concordantes, parcialmente concordantes e discordantes. A análise estatística foi realizada com testes de qui-quadrado. Resultados: A prevalência do quisto dentígero na patologia óssea foi de 10,50%. Foi mais prevalente no sexo masculino (68%), sem significado estatístico. A idade média dos pacientes foi de 36,9 ± 13,5 anos. Cerca de metade dos casos (56%) estavam associados a dentes inclusos e os mais afetados foram os terceiros molares (33,33%). A maioria (57%) encontrava- se na mandíbula, sem significado estatístico, com maior prevalência no quarto quadrante (38,89%). De todos os casos analisados, 44,80% apresentaram os diagnósticos clínico e histológico concordantes, 17,65% estavam parcialmente concordantes e 37,55% tiveram diagnósticos discordantes. Conclusões: A prevalência do quisto dentígero foi de 10,50%, mais prevalente em pacientes do sexo masculino e maioritariamente localizado na mandíbula, com uma maior incidência entre os 19 e 50 anos de idade. A taxa de concordância entre diagnóstico clínico e histológico foi de 62,45%, um valor que pode e deve ser melhorado.


Supplementary Content


  Full Article  Download PDF