Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
SPEMD - Revista Portuguesa de Estomatologia Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial | 2023 | 64 (4) | Page(s) 155-161
Original research
Thickness of the nasolacrimal duct and the adjacent maxillary bone in different skeletal patterns using MSCT: A retrospective study
Espessura do ducto nasolacrimal e do osso maxilar adjacente em diferentes padrões esqueléticos usando TCMS: um estudo retrospetivo
a Department of Dental Clinics, Division of Oral Surgery, School of Dentistry, Federal University of Bahia, Brazil
b Department of Propedeutics and Integrated Clinic, Division of Oral Radiology, School of Dentistry, Federal University of Bahia, Brazil
Daniel Adrian Silva Souza - danieladrian.doc@gmail.com
Article Info
Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 64
Issue - 4
Original research
Pages - 155-161
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Article History
Received on 22/08/2022
Accepted on 09/12/2023
Available Online on 30/01/2024
Keywords
Abstract
Objectives: To evaluate the anatomy of the nasolacrimal duct and the adjacent maxillary bone thickness using multislice computed tomography. Methods: Tomographic images of 92 individuals (184 sides) were analyzed according to sex, side, and sagittal (Class I, II, and III) and vertical (mesocephalic, brachycephalic, and dolichocephalic) skeletal patterns. The largest diameters of the nasolacrimal duct and the thickness of the adjacent maxillary bone were measured when the lacrimomaxillary suture was completely visible. In addition, the measurements were performed 2 mm above and below the midpoint. The maxillary bone and nasolacrimal duct measurements were analyzed by one-way ANOVA with Tukey’s post-hoc test. Results: Females had a significantly narrower lacrimal duct at the midpoint (p=0.026) and 2 mm above it (p=0.025). Maxillary bone thickness was greater in Class II individuals compared to Class I at the midpoint (p=0.012) and 2 mm above it (p=0.027). The dolichocephalic group had greater maxillary bone thickness at the midpoint (p=0.014) and 2 mm below it (p=0.005) compared to the brachycephalic group. Maxillary bone thickness was greater in mesocephalic individuals compared to dolichocephalic individuals (p=0.04). Conclusions: Brachycephalic Class I individuals have lower maxillary bone thickness adjacent to the nasolacrimal duct, which increases the risk of injury during the bone fixation process.
Resumo
Objetivos: Avaliar a anatomia do ducto nasolacrimal e a espessura do osso maxilar adjacente por meio de tomografia computadorizada multislice. Métodos: Imagens tomográficas de 92 indivíduos (184 lados) foram analisadas quanto ao sexo, lado e padrão esquelético sagital (Classe I, II e III) e vertical (mesocefálico, braquicefálico e dolicocéfalo). Os maiores diâmetros do ducto nasolacrimal e espessura do osso maxilar adjacente foram medidos quando a sutura lacrimomaxilar estava completamente visível. Além disso, as medidas foram realizadas 2 mm acima e abaixo do ponto médio. As medidas do osso maxilar e do ducto nasolacrimal foram analisadas por ANOVA de uma via com teste post hoc de Tukey. Resultados: Indivíduos do sexo feminino apresentaram ducto lacrimal significativamente mais estreito no ponto médio (p=0,026) e 2 mm acima (p=0,025). A espessura óssea maxilar foi maior nos indivíduos Classe II em comparação aos indivíduos Classe I no ponto médio (p=0,012) e 2 mm acima (p=0,027). O grupo dolicocefálico apresentou maior espessura óssea maxilar no ponto médio (p=0,014) e 2 mm abaixo (p=0,005) quando comparado ao grupo braquicefálico. A espessura óssea maxilar foi maior em indivíduos mesocefálicos em comparação com indivíduos dolicocéfalos (p=0,04). Conclusões: Indivíduos braquicefálicos Classe I apresentam menor espessura óssea maxilar adjacente ao ducto nasolacrimal, facto que aumenta o risco de lesão durante o processo de fixação óssea.