Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial
XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 52
#127 Comunicação entre clínicas e laboratórios na realização de esqueletos metálicos
Article Info
Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac
Volume - 64
Supplement - S1
Pages - 52
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Article History
Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023
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Resumo
Objetivos: Avaliar a comunicação entre o médico dentista e o técnico de prótese dentária na confeção de uma estrutura de prótese parcial removível esquelética, na área metropolirev port estomatol med dent cir maxilofac. 2022;64(S1) :1-53 51 tana de Lisboa. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal cuja população-alvo foram laboratórios na área metropolitana de Lisboa. A recolha de dados foi realizada através de um questionário, que recolheu informação de 6 categorias: guia de requisição médica, impressão definitiva convencional e respetiva desinfeção, impressão digital, análise dos modelos de estudo e de trabalho, e desenho e construção da estrutura metálica. O preenchimento do questionário foi realizado pelos técnicos de prótese com consulta das requisições médicas e dos modelos de gesso. Foi realizada estatística descritiva das variáveis. Resultados: A amostra incluiu 53 questionários completamente preenchidos. Todos os modelos definitivos foram obtidos por impressão convencional, com moldeira universal (67,9% ) e alginato (84,9%). Todas as impressões foram desinfetadas no laboratório, maioritariamente com hipoclorito de sódio (98,1%). A análise com paralelómetro foi realizada pelo técnico de prótese em 84,9% dos casos e 66% dos modelos de trabalho não tinham preparações pré- -protéticas. Verificou-se que o médico dentista transmitiu instruções sobre o desenho em 5 casos e apenas num caso enviou o desenho em papel. Todas as estruturas metálicas foram obtidas em cobalto-crómio e o método mais usado foi a fundição por indução eletrónica (96,6%). Conclusões: A maior parte das instruções do desenho e do planeamento para a construção de próteses parciais removíveis não foram fornecidas pelo médico dentista ao técnico de prótese dentária, verificando-se uma comunicação insuficiente entre clínicas e laboratórios em Lisboa.