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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 49


#119 Impacto do tratamento ortodôntico na dimensão da arcada dentária – meta-análise





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 49
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Objetivos: O efeito do tratamento na forma da arcada tem sido um tema controverso na especialidade. A presente revisão sistemática e consequente meta-análise visa comparar o impacto do tratamento ortodôntico na dimensão transversal da arcada dentária consoante o tipo de técnica utilizada, seja aparelho ortodôntico fixo convencional, autoligado, lingual, ou alinhadores. Materiais e métodos: Pesquisa realizada nas bases de dados PubMed, Web of Science e Scopus. Foram incluídas publicações entre 1996 e 2023, em inglês, português ou espanhol, preferencialmente ensaios randomizados e controlados, que descrevessem a alteração da dimensão transversal da arcada dentária no tratamento ortodôntico com os vários tipos de aparelhos fixos e alinhadores. Resultados: Foram avaliados para elegibilidade 2992 estudos, após remoção de duplicados. Foram selecionados 12 estudos, dos quais 9 são randomizados e controlados, 1 é prospetivo não randomizado e 2 são retrospetivos, que estudaram amostras de idade variável, desde adolescentes até adultos jovens, e de ambos os sexos. O tratamento com braquetes autoligados passivos levou a uma maior variação da distância intermolar mandibular do que os braquetes convencionais (diferença da variação média 0,52mm; IC95% 0,11; 0,92). Comparando braquetes autoligados ativos e passivos, não se encontrou diferença estatisticamente significativa relativamente à variação das dimensões maxilares. Comparando braquetes convencionais com autoligados ativos, verificou- -se uma maior variação da distância intercanina maxilar com braquetes autoligados ativos (0,59 mm; IC95% 0,20; 0,99). Não houve diferença estatisticamente significativa na comparação destas técnicas na variação das restantes distâncias das arcadas dentárias. Não se encontraram ensaios randomizados e controlados comparando alinhadores com outras técnicas ortodônticas. Apenas um estudo retrospetivo comparou alinhadores com braquetes autoligados ativos, reportando uma maior variação das larguras intercaninas maxilares no grupo de autoligados ativos. Conclusões: Relativamente aos braquetes convencionais, os braquetes autoligados passivos apresentam valores superiores no que concerne a expansão da largura intercanina maxilar, enquanto os autoligados ativos apresentam valores superiores para expansão das larguras intermolar e intercanina mandibulares. Nenhuma diferença foi encontrada na variação da largura da arcada dentária nos outros pontos analisados entre estes tipos de aparelhos.


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