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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 44-45


#107 O comportamento da curva de Spee na tipologia esquelética da face





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 44-45
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Objetivos: A relação da curva de Spee com a estabilidade dos resultados obtidos no tratamento ortodôntico assume-se como um assunto controverso. É uma evidência a funcionalidade oclusal reestruturar as curvas de compensação transversal e sagital após a oclusão obtida com o tratamento ortodôntico (Praeter et al., 2002). As circunstâncias que provocam essa adaptação funcional, considerada muitas vezes como uma recidiva, não são totalmente conhecidas (Hasan et al., 2021). Tais incertezas implicam estudar melhor o comportamento da curva de Spee e caraterizar o seu comportamento nos diferentes quadros esqueléticos faciais, designadamente nos Tipos Classe I, II e III. O objetivo da presente investigação é analisar a relação da curva de Spee com o tipo esquelético da face, numa amostra de casos sujeitos a tratamento ortodôntico. Materiais e métodos: Estudo retrospetivo onde foram avaliados noventa casos de pacientes tratados numa clínica privada de ortodontia. Constituíram-se três grupos para avaliação do comportamento da curva de Spee, sendo 30 casos de Classe I esquelética, 30 casos de Classe II esquelética e 30 casos de Classe III esquelética. As classes esqueléticas e a profundidade da curva de Spee foram avaliadas a partir das telerradiografias em incidência lateral iniciais e dos modelos de estudo, respetivamente, de cada caso selecionado. As classes esqueléticas foram definidas segundo a análise cefalométrica de Ricketts. Para avaliar a profundidade da curva de Spee foi aplicada uma metodologia 44 rev port estomatol med dent cir maxilofac. 2023;64(S1):1-53 já descrita na literatura por Lie et al. (2006) mas, desta vez, em modelos digitais, através do programa informático Dolphin Imaging 11.9®. Resultados: Há evidência de uma correlação forte entre os valores da profundidade das curvas de Spee esquerda e direita. Não se registaram diferenças significativas desses valores relativamente ao tipo facial e ao tipo esquelético. Registaram-se correlações positivas moderadas dos valores da profundidade da curva Spee com a sobremordida horizontal incisiva (R = 0.250, p = 0.018) e correlações positivas fortes com a sobremordida vertical incisiva (R = 0.481, p < 0.001). Conclusões: A profundidade das curvas de Spee direita e esquerda mostraram fortes correlações entre si em todos os casos, assim como com a sobremordida vertical incisiva. Relativamente ao tipo esquelético não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na relação com a profundidade da curva de Spee, em nenhum dos três grupos.


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