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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 39


#092 Avaliação da estabilidade de cor de resinas para bases protéticas





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 39
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Objetivos: A alteração de cor é muitas vezes causa de insatisfação do paciente pela reabilitação protética. O principal objetivo do presente estudo é determinar a estabilidade de cor de diferentes resinas utilizadas para a confeção de bases protéticas. Materiais e métodos: Foram confecionados 60 provetes com forma quadrangular (20x20mm) de resinas acrílicas de bases protéticas obtidas por diferentes métodos de processamento: resina termopolimerizável (Probase Hot), resina de fresagem (CediTEC DB) e resina de impressão 3D (V-print dentbase). No caso dos provetes de resina de impressão 3D estes foram impressos com duas orientações: 0° e 90°. Todos os provetes foram submetidos ao mesmo protocolo de polimento e posteriormente foram sujeitos a um protocolo de pigmentação com recurso a duas soluções corantes: vinho tinto e café solúvel. A imersão em água destilada funcionou como grupo controlo. A leitura da cor foi realizada com recurso a um colorímetro calibrado, em dois tempos diferentes: antes da imersão (T0) e dez dias após a imersão nas soluções (T1). Foram realizadas três medições da cor em cada provete e calculado o valor médio. A base utilizada foi sempre a mesma, uma folha de papel branca. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente através do programa SPSS (teste ANOVA fatorial e comparações múltiplas com ajustamento de Bonferroni) com um nível de significância definido a 0,05. Resultados: O café foi a solução que induziu uma maior variação de cor ao longo do tempo, em todos os métodos de processamento. Quanto ao método de processamento das resinas, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre a resina tradicional e as resinas CAD/CAM - fresagem e impressão 3D nas duas orientações de impressão (p<0,001). A resina de impressão 3D/90° foi a que apresentou variações de cor mais elevadas. De seguida foi o método de impressão 3D/0°, o de fresagem e por último, o método com valores mais baixos de variação de cor foi o tradicional. Conclusões: A resina acrílica convencional foi a que apresentou maior estabilidade de cor ao fim dos 10 dias. As resinas de impressão 3D apresentaram a maior variação de cor ao longo do tempo, sendo a resina de impressão 3D/90° a menos estável.


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