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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 37


#089 Adesão bacteriana em superfícies implantares após implantoplastia





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 37
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Objetivos: Avaliar a adesão bacteriana em superfícies implantares após o tratamento com implantoplastia. Materiais e métodos: Vinte implantes dentários foram divididos aleatoriamente em dois grupos: não tratados (controlo) e tratados com implantoplastia. Após a realização da implantoplastia em metade das amostras, ambos os grupos foram incubados com a estirpe Streptococcus oralis durante 1 hora e 24 horas. Foram calculadas as unidades formadoras de colónias por ml de microorganismos aderidos. A adesão bacteriana e a topografia da superfície de titânio foram visualizadas através de microscopia eletrónica de varrimento. Foi realizada a análise estatística utilizando o software estatístico SPSS (versão nº29). A normalidade foi avaliada pelo teste de Shapiro-Wilk. As comparações dos valores médios das variáveis contínuas entre os grupos foram efetuadas através dos testes estatísticos t-student ou Mann- -Whitney, conforme apropriado. A significância foi estabelecida em p<0,05. Resultados: Após 1 hora de incubação, as amostras de implantes não tratadas apresentaram uma média de unidades formadoras de colónias por mililitro de 5,29 x 105 (desvio- -padrão = 1,01 x 105), enquanto as amostras de implantes submetidas a implantoplastia demonstraram uma média de 1,79 x 105 (desvio-padrão = 1,60 x 104). Após 24 horas de incubação, as amostras de implantes não tratadas apresentaram uma média de 6,42 x 105 (desvio-padrão = 2,89 x 105), enquanto as amostras de implantes tratadas manifestaram uma quantidade média de 2,46 x 105 (desvio-padrão = 9,75 x 104). Em ambos os tempos avaliados, a análise estatística indicou uma diminuição significativa da adesão bacteriana de aproximadamente 60% nas amostras tratadas em comparação com as não tratadas (p < 0,05; t-student). As imagens de microscopia eletrónica de varrimento demonstraram uma diminuição da rugosidade de superfície aparente e adesão bacteriana à superfície dos implantes após tratamento com implantoplastia. Conclusões: O tratamento com implantoplastia resultou numa redução notável da adesão bacteriana nas superfícies implantares, fornecendo informações significativas sobre a sua eficácia na diminuição da adesão bacteriana. Contudo, sendo um estudo piloto, são necessários mais estudos sobre os efeitos da implantoplastia na formação de biofilme para confirmar estes resultados.


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