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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 35


#083 Repetibilidade in vitro de scanners intraorais em reabilitação total sobre implantes





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 35
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Objetivos: Avaliar a repetibilidade de impressões digitais realizadas em casos totais implanto-suportados sobre 6 implantes com 4 scanners intraorais existentes no mercado, o TRIOS 3 (3Shape, Copenhaga), iTero4D Element (Align, EUA), Medit i700 (Medit, Coreia) e VirtuoVivo (Straumann, Suíça) e com 2 scan bodies diferentes, de PEEK (Cares Mono, Straumann) e Titânio (S serie, Medentika). Materiais e métodos: Numa mandíbula edêntula de acrílico foram colocadas 6 réplicas de implantes Straumann Bone Level Tapered (Straumann AG, Suíça) de 4,1mmx12mm seguindo a Carames Classification para a Classe 1A. Aos implantes foram aparafusados pilares transepiteliais rectos do tipo Multi-Unit e colocados os diferentes scan bodies. Foram realizadas 10 digitalizações com cada um dos 4 scanners intraorais. Os ficheiros Standard Tesselation Language (STL) resultantes das impressões, foram importados para um sistema de desenho assistido por computador Exocad (exocad GmbH, Alemanha) para posicionamento das réplicas de implantes, e avaliada a sua repetibilidade por sobreposição best fit com auxílio de um software de análise tridimensional (Geomagic Control X, 3D Systems, EUA) por métodos previamente descritos. A repetibilidade foi definida pela sobreposição das 10 leituras intra- -grupo e os dados apresentados com média e intervalo de confiança 95% do Root Mean Square (RMS) em micrómetros. Foi realizado o teste Shapiro?Wilk para determinação da distribuição da amostra e o teste Kruskal-Wallis com correção de Bonferroni para comparação entre grupos. Foi estabelecido um nível de significância de p=0,05. Resultados: Os valores de repetibilidade em RMS para o TRIOS 3 foram 40,32 [36,29;44,36] μm, para o iTero 38,86 [34,01;43,71] μm, Medit 43,59 [36,81;50,37] μm e VirtuoVivo 55,48 [48,17;62,78] μm para scan bodies de PEEK, com diferenças estatisticamente significativas entre o scanner VirtuoVivo e os restantes scanners. Para os scan bodies de titânio foi obtido com o TRIOS 3 42,81 [35,71;49,93] μm, iTero 48,99 [42,30;55,69] μm, Medit 26,16 [22,68;29,63] μm e VirtuoVivo 26,68 [23,13;30,22] μm, com diferenças estatísticas entre os scanners com excepção de Medit-VirtuoVivo e TRIOS 3-iTero. Conclusões: Os resultados do estudo sugerem que o tipo de scanner e scan body utilizado interfere na repetibilidade da digitalização em reabilitações totais implanto-suportadas. Estudos in vivo deverão ser realizados para verificar o impacto das variáveis biológicas nos resultados obtidos.


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