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Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial

XLIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) Oeiras, 13 a 14 de outubro de 2023 | 2023 | 64 (S1) | Page(s) 31-32


#074 Prevalência da Má-oclusão na Dentição Decídua na População Pré-escolar de Lisboa





Volume - 64
Supplement - S1

Pages - 31-32
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Received on 13/10/2023
Accepted on 13/10/2023
Available Online on 13/10/2023


Objetivos: O estudo epidemiológico da má-oclusão é importante para o planeamento de medidas preventivas. Os objetivos deste estudo foram determinar a prevalência de má- -oclusão e caracterizar a oclusão na dentição decídua na população pré-escolar do Distrito de Lisboa. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal, que obteve parecer favorável da Comissão de Ética para a Saúde da FMDUL. A amostra foi selecionada aleatoriamente e incluiu 25 jardins de infância do Distrito de Lisboa (instituições públicas e privadas), sendo incluídas 426 crianças. A recolha de dados incluiu um questionário aos pais e uma observação oral das crianças. Nas anomalias de oclusão foi avaliado o trespasse horizontal maxilar aumentado, o trespasse horizontal mandibular, o topo-a-topo, a mordida aberta, a sobremordida, a mordida cruzada posterior e a mordida em tesoura. Nas anomalias de espaço foi avaliado o apinhamento e nas da dentição foi avaliada a existência de dentes supranumerários, agenesias e malformações. Foram calculadas as prevalências de cada um dos tipos de má oclusão e calculada a prevalência global (presença pelo menos um dos tipos). Foram registadas as seguintes características da oclusão: classe canina, plano terminal dos segundos molares decíduos, tipo de arco de Baume e os valores dos trespasses horizontal e vertical. Foi realizada a estatística descritiva das variáveis. Resultados: A prevalência global de má-oclusão foi 60,6% . As anomalias da oclusão foram as mais prevalentes (59,2%), sendo as mais frequentes a sobremordida (27%), o trespasse horizontal maxilar aumentado (22,1%) e a mordida cruzada posterior (14,1%). As anomalias de espaço tiveram uma prevalência de 1,6% e as da dentição de 1,4%. Foram mais frequentes a relação canina de Classe I (57,3%), o plano terminal dos segundos molares reto (60,1%) o arco de Baume tipo I (53,3%) e os trespasses horizontal e vertical entre 0 e 3mm (73,1% e 54,2% respetivamente). A média do trespasse horizontal foi 2,6 mm (dp=2,1), rev port estomatol med dent cir maxilofac. 2022;64(S1) :1-53 31 variando entre -1 e 11. A média do trespasse vertical foi 2,2mm (dp=2,1), variando entre -0,5 e 7 mm. Conclusões: A prevalência da má-oclusão na dentição decídua na população estudada foi elevada, sendo as anomalias da oclusão as mais prevalentes. É importante o estudo dos fatores determinantes associados à má-oclusão, passíveis de ser modificados ou evitados, de modo a prevenir estas condições e evitar problemas mais graves na dentição permanente.


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