Resumo

Objetivos: O presente estudo teve como objetivo avaliar a microestrutura e espessura de cimentação de resinas compostas fluídas e cimentos à base de resina após cimentação com baixa pressão de cimentação. Materiais e métodos: Após condicionamento e aplicação de sistema adesivo, 20 dentes molares foram restaurados com onlays de resina composta CAD/CAM. Os onlays foram cimentados com os seguintes materiais: Grupo M e B, correspondentes a dois cimentos à base de resina, grupo G, correspondente à cimentação com resina composta fluída, e uma resina composta termicamente induzida, grupo V. Após cimentação os provetes foram seccionados e inspecionados através de microscopia ótica entre ampliações que variaram de 50X até 1000 X. Resultados: Foram registados valores estatisticamente relevantes entre os grupos de cimento à base de resina (M e B) e entre os grupos de resina composta fluída termicamente induzida (V e G), p<0.05. Os valores de espessura de cimentação médios foram de 405 um para o grupo B, cimento à base de resina. A resina composta fluída termicamente induzida apresentou a espessuras de cimentação inferiores. A espessura da camada adesiva variou entre os 7 e 12 um e foi menor nas interfaces com resina composta fluída quando comparadas com as interfaces cimentadas com cimentos à base de resina, que variaram entre 12 e 40 um. Conclusões: As resinas compostas fluídas mostraram uma adequada fluidez mesmo com carga de cimentação baixa. Foi registada uma variação na espessura da camada de cimentação nas resinas fluídas e nos cimentos à base de resina, que podem ocorrer nos procedimentos realizados em ambiente clínico devido à sensibilidade e diferenças entre as propriedades e microestrutura dos materiais.